Cofundador da Apple diz que Apple Card deu à sua esposa limite de crédito mais baixo

Cartão da empresa foi lançado em agosto, em parceria com o Goldman Sachs

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Bangalore | Reuters

O cofundador da Apple Steve Wozniak juntou-se ao coro de críticos que acusam a companhia americana de discriminação de gênero na definição de limites de crédito estabelecidos para o recém-lançado Apple Card.

As críticas começaram na quinta-feira (7), depois que o empresário David Heinemeier Hansson criticou o Apple Card em uma série de mensagens no Twitter, dizendo que seu limite de crédito no cartão era 20 vezes maior que o recebido por sua esposa.

Steve Wozniak, cofundador da Apple; ele se juntou ao grupo de críticos que denuncia discriminação de gênero no produto
Steve Wozniak, cofundador da Apple; ele se juntou ao grupo de críticos que denuncia discriminação de gênero no produto - David McNews/Reuters

O cartão de crédito de titânio, parte de um esforço mais amplo da Apple para obter maiores receitas de serviços após anos de forte dependência das vendas do iPhone, foi lançado em agosto, em parceria com o Goldman Sachs.

Em um email, o Goldman disse que os interessados no Apple Card foram avaliados independentemente, de acordo com a renda e perfil de crédito que levou em conta fatores como pontuação de crédito pessoal e dívidas.

É possível que dois membros de uma família tenham recebido limites de crédito significativamente diferentes, disse o banco, acrescentando: "Não tomamos e não tomaremos decisões baseadas em fatores como gênero."

No sábado, Wozniak fez uma experiência semelhante e disse que recebeu dez vezes mais crédito no cartão, em comparação com sua esposa.

"Não temos contas bancárias ou de cartão de crédito ou ativos separados", disse Wozniak no Twitter, em resposta ao tuíte original de Hansson.

O Departamento de Serviços Financeiros de Nova York disse que está iniciando uma investigação sobre as práticas do cartão de crédito do Goldman Sachs.

"A lei de Nova York proíbe a discriminação contra classes de indivíduos protegidas", escreveu Linda Lacewell, superintendente do Departamento de Serviços Financeiros do Estado de Nova York.

A Apple não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters.

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