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OnlyFans recua na decisão de proibir conteúdos sexuais explícitos

Plataforma diz que possui as 'garantias necessárias' para apoiar seus criadores de conteúdo

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Bengaluru | Reuters

A plataforma OnlyFans, onde fotos e vídeos eróticos podem ser compartilhados mediante pagamento de uma taxa, anunciou nesta quarta-feira (25) que voltará a autorizar conteúdo de sexo explícito.

"Obtivemos as garantias necessárias para apoiar nossa diversa comunidade de criadores e suspendemos a mudança de política planejada para 1º de outubro", anunciou a empresa no Twitter.

Na última quinta-feira (19), a empresa havia vinculado sua decisão de suspender esse tipo de conteúdo a ameaças dos principais bancos de cortarem laços com a companhia, temendo danos à sua imagem e reputação.

Os criadores de conteúdo adulto da plataforma, que cobram por fotos e vídeos explícitos, foram pegos de surpresa pela decisão da semana passada e teceram críticas à empresa.

O ator e modelo Marlon Schuck, que participou da temporada de 2012 de Malhação (Globo) e tem perfil na OnlyFans, classificou como um retrocesso a decisão de proibir nudes, sexo, ou qualquer coisa que a pessoa queira fazer lá por livre consentimento.

"Cada um trabalha da forma que pode e mostra o que tem vontade, não obriga ninguém a assinar, nem a comprar conteúdos”, disse o ator.

Logo da Onlyfans
Logo da Onlyfans - Andrew Kelly - 19.ago.2021/Reuters

Em 2020, a plataforma aumentou em 605% suas transações, para £ 1,7 bilhão (R$ 12,2 bilhões). Para este ano, a projeção é de £ 300 milhões (R$ 2,1 bilhões) de lucros antes de impostos.

O rápido crescimento estreitou ainda mais a relação entre o Onlyfans e os bancos, já que hoje a empresa afirma pagar mais de US$ 300 milhões (R$ 1,5 bilhão) a seus criadores. Isso exige cada vez mais que grandes instituições bancárias atuem como intermediárias nas transferências entre a plataforma e os usuários.

O Onlyfans afirmou ao Financial Times que novas orientações sobre a decisão desta quarta serão enviadas aos seus mais de 2 milhões de criadores.

Com Financial Times

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