Os CEOs do Google, da Microsoft, da OpenAI e da Anthropic foram chamados para uma reunião com a vice-presidente norte-americana, Kamala Harris, e autoridades de primeiro escalão do governo para discutir questões relacionadas a inteligência artificial nesta quinta-feira (4), afirmou uma autoridade da Casa Branca.
O convite aos CEOs, ao qual a Reuters teve acesso, mencionou a "expectativa" do presidente Joe Biden de que as empresas garantam que os produtos são seguros antes de torná-los disponíveis ao público.
As preocupações sobre a inteligência artificial —em crescimento acelerado— incluem violações de privacidade, discriminação e temores de que ela pode contribuir com a proliferação de golpes e desinformação.
Em abril, Biden disse que ainda não era possível saber se a inteligência artificial é perigosa, mas enfatizou que empresas de tecnologia têm a responsabilidade de garantir que seus produtos sejam seguros.
Na segunda-feira (1º), membros do Conselho de Política Doméstica e do Gabinete de Política de Ciência e Tecnologia da Casa Branca escreveram em um blog sobre como a tecnologia pode representar um risco sério aos trabalhadores.
A reunião de quinta-feira será realizada com o chefe de gabinete de Biden, Jeff Zients, o vice-chefe de Gabinete, Bruce Reed, o Conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, o diretor do Conselho Econômico Nacional, Lael Brainard, e a secretária do Comércio, Gina Raimondo, entre outros, disse a autoridade da Casa Branca, que não quis ser identificada.
As empresas não responderam a um pedido de comentário.
O ChatGPT, programa de inteligência artificial que recentemente atraiu a atenção do público pela sua capacidade de escrever respostas rapidamente para uma ampla gama de demandas, está no radar de congressistas dos EUA, porque se tornou o aplicativo de maior crescimento na história, com mais de 100 milhões de usuários ativos mensalmente.
"Eu acho que temos que ser cautelosos com a inteligência artificial, e acho que deve haver uma certa supervisão do governo, porque é um risco ao público", disse o CEO da Tesla, Elon Musk, mês passado, em uma entrevista à televisão.
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