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Amazon pagará US$ 30 milhões por violação de privacidade com Alexa e Ring

Empresa chegou em acordo para resolver acusações de que violou privacidade de crianças ao não excluir gravações

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Diane Bartz David Shepardson
Washington | Reuters

A Amazon e sua subsidiária Ring chegaram a acordos separados que somam US$ 30 milhões (R$ 150 milhões) com a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês) nesta quarta-feira (31) relacionados a violações de privacidade de crianças que usam a assistente de voz Alexa e donos de residências que usam a câmera de campainha.

A Amazon.com concordou em pagar US$ 25 milhões (R$ 126 milhões) para resolver as acusações de que violou os direitos de privacidade das crianças ao não excluir as gravações da Alexa a pedido dos pais e ao mantê-las guardadas por mais tempo do que o necessário, segundo um processo judicial em um tribunal federal de Seattle.

"Embora discordemos das alegações da FTC em relação à Alexa e à Ring e neguemos a violação da lei, esses acordos deixaram essas questões para trás", disse a Amazon em comunicado. A empresa também se comprometeu a fazer algumas mudanças em suas práticas.

Echo Dot, smart speaker da Amazon com a assistente virtual Alexa - Mike Blake/Reuters

Já a Ring pagará US$ 5,8 milhões (R$ 30 milhões) pelo manuseio incorreto dos vídeos dos clientes, de acordo com um processo separado no tribunal federal do Distrito de Columbia.

Em sua queixa contra a Amazon, apresentada no Estado de Washington, a FTC disse que a empresa violou as regras de proteção à privacidade das crianças e as regras contra enganar os consumidores que utilizam a Alexa. Por exemplo, a reclamação da comissão afirma que a Amazon informou aos usuários que apagaria transcrições de voz e informações de localização mediante solicitação, mas não o fez.

A entidade também disse que a Ring concedeu aos funcionários acesso irrestrito aos dados de vídeo confidenciais dos clientes e disse que "como resultado desse acesso excessivamente amplo e atitude negligente em relação à privacidade e segurança, funcionários e prestadores de serviços terceirizados puderam visualizar, baixar e transferir dados de vídeo sensíveis dos clientes para seus próprios fins".

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