A maternidade entrou em colapso?

Isabella Faria recebe Vera Iaconelli no Como é que é?

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São Paulo

A concepção da figura materna como um obstáculo social deixa rastros, sejam eles tangíveis ou representativos, ao longo do percurso. Essa é a temática central do "Manifesto Antimaternalista", o mais recente trabalho da psicanalista Vera Iaconelli, colunista da Folha e doutora em psicologia pela USP (Universidade de São Paulo).

A idealização da maternidade nos últimos séculos resultou na popularização de expressões como "mãe só tem uma". É evidente que, em uma sociedade machista, essa responsabilidade não recairia sobre os homens, que eram livres para prosperar na sociedade.

De acordo com a autora, essa ênfase na superioridade da mãe em relação a outros possíveis cuidadores é uma resposta às demandas do capitalismo. "As famílias burguesas começaram a se fechar, e, na divisão sexual do trabalho, as mulheres passaram a ser responsáveis exclusivamente pelos afazeres domésticos."

Para analisar a maternidade do século 21 e contar mais sobre seu livro, a colunista Vera Iaconelli conversou com a apresentadora Isabella Faria no Como é que é? desta segunda (18).

Transmitido ao vivo direto da Redação da Folha, no centro de São Paulo, o programa da TV Folha vai ao ar de segunda a sexta-feira, pelos canais do jornal no YouTube, no Instagram, no Facebook e na Twitch.

Depois da transmissão, a íntegra das conversas segue disponível no canal da TV Folha no YouTube e também em versão áudio nos principais agregadores de podcasts.

Além do novo programa diário, a TV Folha publica no YouTube entrevistas, reportagens e minidocs sobre diferentes temas do noticiário.

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