A indústria de chocolates e as lojas especializadas do setor contrataram 23,5 mil trabalhadores temporários para a Páscoa. O número é 5,9% menor que o registrado no ano passado.
"Em 2017, a produção para essa época foi maior que a demanda. Os empregadores fizeram ajustes para evitar o excedente", diz o presidente da Abicab (do setor), Ubiracy Fonseca. Ele não credita a redução à reforma trabalhista.
Esta é a segunda queda consecutiva nas contratações. No ano passado, o segmento já havia empregado 15% menos temporários que em 2016. Os funcionários, em geral, são admitidos para trabalhar entre outubro e março.
A expectativa da entidade para 2018 é de alta nas vendas de ovos de chocolate.
"Os últimos anos foram ruins, mas há meses observamos uma recuperação lenta, o que nos deixa mais otimistas com o movimento deste ano, não apenas para a Páscoa", afirma Fonseca.
O dado mais recente, do primeiro semestre de 2017, mostra uma produção estável, com variação negativa de 0,4%.
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