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Alunos começam a sair de prédio da USP; reitoria continua ocupada
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TALITA BEDINELLI
DE SÃO PAULO
Os estudantes que invadiram o prédio da administração da FFLCH (Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas) no dia 27 de novembro começaram a deixa o imóvel na tarde de hoje. Uma comissão de professores, funcionários e alunos vistoriam o local.
Que futuro o país terá com esses jovens da USP, pergunta leitor
Grupo mantém ocupação em prédio da reitoria da USP
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Apesar da saída dos estudantes, um grupo permanece no prédio da reitoria em protesto contra a atuação da Polícia Militar dentro do campus. Essa segunda invasão ocorreu na madrugada de quarta (2) e foi promovida por jovens que não concordaram com a decisão de sair do prédio da FFLCH.
O professor André Singer está na comissão que acompanha a desocupação e fará a vistoria no no local para saber se houve danos. Segundo ele, a verificação das condições do prédio já começou, mas pode demorar, pois há muitos departamentos a serem vistoriados. "Está tudo normal pelo que consegui ver", disse.
A invasão na FFLCH teve início após um confronto entre estudantes e policiais militares. A briga ocorreu após a PM deter três alunos que estariam fumando maconha dentro de um carro, no campus. Eles foram levados à delegacia e liberado em seguida. Os estudantes, no entanto, passaram a protestar pela saída da PM.
Lalo de Almeida/Folhapress | ||
Estudantes colocam cartazes na fachada do prédio administrativo da FFLCH ocupado desde quinta em protesto |
Esse foi o primeiro problema envolvendo policiais e universitários desde que a PM passou a fazer a segurança do campus, há quase dois meses. O convênio entre a corporação e a USP foi assinado para tentar reduzir a criminalidade no local. Em maio, o estudante Felipe Ramos de Paiva, 24, morreu baleado numa tentativa de roubo.
Apesar dos pedidos de retirada da PM, na terça (1º), um ato a favor da permanência da polícia no campus reuniu cerca de 300 pessoas na praça do Relógio, na Cidade Universitária. Entre os participantes estavam alunos dos cursos de economia, administração, letras, filosofia e história.
O evento foi marcado pelos alunos no Facebook. De acordo com o texto na rede social, o movimento repudia a ocupação de prédio administrativo da FFLCH e o confronto ocorrido com a polícia no dia 27.
Lalo de Almeida/Folhapress | ||
Estudantes que ocuparam prédio administrativo da FFLCH carregam caixa com alimentos para dentro do local |
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