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Cafés, restaurantes e lojas dão nova 'cara' aos Campos Elíseos
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VANESSA CORREA
DE SÃO PAULO
Aos poucos, restaurantes, cafés e lojinhas vão substituindo cortiços, lojas de autopeças e antigos galpões industriais nos Campos Elíseos, no centro de São Paulo.
Aliadas ao restauro de casarões e uma recém-chegada unidade do Sesc, as novidades já estão mudando a 'cara' local.
O primeiro bairro nobre da cidade começou sua lenta degradação com a debandada dos fazendeiros de café de seus palacetes, nos anos 1930. Nos 1970, outro golpe: o Estado deixou o palácio dos Campos Elíseos e se instalou no dos Bandeirantes, no Morumbi.
A partir dali, perdeu população no esvaziamento do centro, quando os escritórios migraram para a av. Paulista.
Agora, o comércio recém-chegado, que traz mais vida às ruas, vem atrás de um novo contingente de pessoas circulando diariamente. Entre funcionários e estudantes, são cerca de 3.000 pessoas a mais nos últimos cinco anos no bairro.
Eduardo Anizelli/Folhapress | ||
Fachada de prédio cujo metro quadrado já custa R$ 5,8 mil; bairro, que sofreu com a degradação, hoje se valoriza |
A seguradora Porto Seguro saltou de 3.000 empregados no local em 2005 para 4.500 neste ano. A Tejofran, do setor de serviços, comprou um prédio novo para aumentar a equipe em 300 pessoas.
Em 2005, a Faculdade Fundetec instalou seu campus para 1.200 alunos onde funcionava uma fábrica de lingerie.
Para "crescer junto com o bairro", a Galpão Matriz, que já tinha sua fábrica de móveis ali, decidiu abrir uma filial -a sede fica nos Jardins.
O foco, diz Kátia Wolf, da nova loja, é "atender o pessoal que trabalha na Porto Seguro e circula na hora do almoço".
De olho nesse público, Tânia Regina Lopes, dona do restaurante Donna Konka, aberto em 2007, já está montando outra casa, onde funcionava uma loja de escapamentos.
Tânia, que nasceu na região, diz que, aos poucos, cortiços e comércio de autopeças (um forte do bairro) vêm sendo substituídos. Entre as novidades, ela cita três cafés, duas lojas de roupas, dois salões de beleza e três restaurantes.
Escritórios também estão chegando. A LibeskindLlovet Arquitetos abriu o seu ali há cinco anos. "Ainda há muita casinha e antigos galpões que dá para recuperar. É um bairro charmoso, que está mudando aos poucos, e o preço ainda é acessível", diz a arquiteta Sandra Llovet.
Juliana Freire, 33, sócia da galeria de arte Emma Thomas, aberta em maio de 2010, diz que as mudanças já encarecem os imóveis. "Está ficando com preço de Pompeia."
Num prédio novo, o metro quadrado sai a R$ 5.800; na Pompeia, a R$ 6.000 para lançamentos, em média. "Tem muita gente legal se mudando para cá."
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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