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07/11/2011 - 08h49

Invasores têm domingo de sono dentro da reitoria da USP

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DE SÃO PAULO

Apesar do prazo para a desocupação estar próximo, o clima neste domingo (6) entre os invasores da reitoria da USP era de aparente tranquilidade.

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A Folha acompanhou a rotina no prédio, mesmo com os alunos proibidos de conceder entrevistas e a imprensa, proibida de entrar.

Por volta das 10h30, alguns estudantes ainda dormiam --eles estão concentrados em um dos salões principais do prédio, em um acampamento improvisado. Colchões, sacos de dormir e barracas tomam conta de toda a área.

Os colegas acordados se dividiam preparando o almoço, discutindo política e a situação da invasão. O comentário geral dava conta de que o domingo era o dia em que o prédio estava mais vazio --50 pessoas ocupam o edifício durante a semana.

Folhapress
Sala da reitoria da USP serve de dormitório a estudantes que estão ocupando o prédio desde a última quarta-feira
Sala da reitoria da USP serve de dormitório a estudantes que estão ocupando o prédio desde quarta; veja galeria

Alguns lembravam a invasão de 2007, mais numerosa.

O prédio, tomado pelos manifestantes desde a madrugada de quarta-feira (2), apesar de organizado, tem pichações nas paredes. As câmeras do circuito interno foram quebradas --mascarados, os alunos temem punição se forem identificados, possibilidade que a direção da USP não descarta.

Um dos pontos de atrito entre a universidade e os invasores ainda não tinha sido resolvido ontem --o corte da internet e da luz, que a USP, em negociação, prometeu restabelecer. À noite, com o prédio no breu, os ocupantes acendem velas e ligam as lanternas. Na sexta, fizeram uma festa.

 

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