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Polícia prende suspeitos de roubar relógios Rolex; veja vídeo
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DIANA BRITO
DO RIO
Atualizado em 14/12/2011 às 12h21.
Policiais da 14ª DP (Leblon) prenderam na madrugada desta terça-feira Cristiano Rodrigues de Andrade, conhecido como Boca, 33, sob suspeita de integrar uma quadrilha que rouba relógios Rolex na zona sul do Rio.
Na segunda-feira (12), a polícia já havia prendido outros dois suspeitos de integrar o grupo: Márcio Henrique Silva, o PQD (ex-paraquedista do Exército), 34, e Maria de Jesus Rodrigues Martins, 29.
Segundo o titular da Delegacia do Leblon, Gilberto Ribeiro, eles são suspeitos de roubar ao menos 12 relógios Rolex de R$ 20 a R$ 85 mil cada um. O delegado afirma que cinco vítimas já reconheceram Márcio Silva, o PQD. Imagens de câmeras de segurança flagraram a ação do grupo.
"As vítimas só reconheceram o PQD porque ele realizava os assaltos de cara limpa em uma moto. Cristiano dava cobertura em outro veículo e a Maria passava informações", disse Ribeiro.
O delegado diz que o último assalto realizado pela quadrilha aconteceu no bairro do Leblon (zona sul) há cerca de dez dias. A vítima teve um relógio Rolex de R$ 85 mil roubado.
A quadrilha agia em restaurantes, postos de gasolina, farmácias, padarias e na porta de prédios. As vítimas disseram à polícia que Silva realizava os assaltos armado com uma pistola.
Na ação da polícia, não houve apreensões. Apenas o advogado de Cristiano esteve na delegacia.
"Ele [Cristiano] disse que não tem nada a ver com isso. O próprio delegado afirmou que alguém falou o nome dele, mas nenhuma vítima reconhece ele. Não há provas concretas contra ele, apesar dele ter um mandado antigo [roubo] e ser foragido de semiaberta há cerca de 10 anos", disse à Folha o advogado Flávio Jorge Martins.
Cristiano foi preso em sua casa, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense. Já o casal suspeito foi preso na estação de metrô General Osório, em Ipanema (zona sul).
A polícia informou que os três suspeitos tiveram a prisão temporária decretada pela Justiça durante cinco dias. Eles são acusados de formação de quadrilha armada e roubos. Podem pegar mais de 15 anos de prisão.
ARQUITETO
Policiais da Delegacia de Homícídios investigam se a mesma quadrilha pode estar envolvida na morte do arquiteto Rômulo Castro Tavares, durante uma tentativa de assalto na porta de sua casa, no dia 3 de setembro, em Ipanema, zona sul.
Na ocasião, Tavares dirigia uma caminhonete quando foi abordado por dois criminosos de moto. Ele tentava estacionar o carro e foi baleado na barriga ao reagir. O arquiteto chegou a ser levado ao Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea (zona sul), mas não resistiu ao ferimento e morreu no trajeto.
A polícia afirmou que além dos três suspeitos presos, outros dois homens integram a quadrilha. "Um já foi identificado e estamos em busca dele. Ainda não temos a identificação do outro", disse o titular da delegacia do Leblon.
O delegado também afirmou que investiga quem seria o receptador dos relógios roubados. Um comprovante de depósito bancário de R$ 3.800 foi apreendido em nome da suspeita presa.
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