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Tarso Genro diz que ação da polícia paranaense no RS foi 'malfeita'
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ESTELITA HASS CARAZZAI
DE CURITIBA
Presente no enterro do policial militar gaúcho morto numa operação da Polícia Civil do Paraná, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), disse que a ação da polícia paranaense no Estado foi "clandestina" e "malfeita".
Policiais do Paraná matam por engano sargento em Gravataí (RS)
"Aqui não é terra de ninguém. As pessoas não podem entrar ilegalmente, fazer operações clandestinas, não avisar nossas autoridades e ainda mais proporcionar essas tragédias", disse Tarso.
Na madrugada de ontem, três policiais civis do Paraná, que investigavam o sequestro de dois empresários paranaenses em Gravataí (região metropolitana de Porto Alegre), mataram a tiros um sargento da Brigada Militar (a PM do Rio Grande do Sul), que teria sido confundido com um bandido.
Os policiais fazem parte do Grupo Tigre, espécie de tropa de elite da polícia paranaense, especializado em ações antissequestro.
A Polícia Civil do Paraná afirma que o sargento gaúcho, sem farda, seguiu os policiais civis numa motocicleta e os abordou. A Brigada Militar diz que os agentes entraram na jurisdição do Rio Grande do Sul sem informá-la.
No mesmo dia, à tarde, após a morte do brigadiano, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul descobriu a casa onde os reféns paranaenses estavam e trocou tiros com os sequestradores. Um dos reféns, o empresário Lírio Poerjio, 50, foi baleado e morreu. O caso caso está sendo investigado pela Corregedoria da Polícia Civil gaúcha.
"Se essa operação [da Polícia Civil gaúcha, que resultou na morte do refém] foi benfeita, malfeita, eu ainda não tenho condições de avaliar. Eu sei que a primeira foi malfeita. E que, dali, decorreu o resto", declarou Tarso.
O governo do Paraná informou que não irá se manifestar sobre as declarações de Tarso.
Em nota divulgada ontem, a Polícia Civil do Paraná disse que o episódio que resultou na morte do sargento foi uma "fatalidade" e que os policiais envolvidos "mantiveram a postura mais adequada possível".
Os três policiais paranaenses estão detidos na Corregedoria da Polícia Civil do Paraná, por ordem da Justiça gaúcha, que determinou a prisão temporária do grupo.
O Ministério Público Estadual do Rio Grande do Sul abriu investigação sobre o caso e pretende ouvi-los nos próximos dias.
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