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Marinha também faz blitz em barcos e jet skis dos rios de SP
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ELIDA OLIVEIRA
DE RIBEIRÃO PRETO
Os barcos e jet skis usados em rios e represas do interior de São Paulo também estão no foco da fiscalização da Marinha na Operação Verão, que segue até 15 de março.
Blitz da lei seca faz cerco a barco e jet ski
Além de coibir o uso de álcool, uma espécie de "Lei Seca" das águas, a operação envolve também a fiscalização das embarcações para saber se há equipamentos de segurança e lotação adequada.
Como o uso das embarcações de lazer aumenta nessa época do ano --tanto no litoral quanto no interior--, as ações preventivas também são mais intensificadas, disse capitão-de-fragata Luis Fernando Baptistella, da Capitania dos Portos em Barra Mansa, responsável pela fiscalização nos rios da bacia do Tietê-Paraná.
Em Ribeirão Preto, em novembro, um adolescente de 15 anos pegou um jet ski sem permissão do dono e se envolveu em um acidente, que levou à morte o condutor de outro jet ski. Nem ele nem a vítima tinham habilitação para pilotar o jet.
Segundo o capitão, a Operação Verão tem postura educativa e preventiva mas também adota o uso de bafômetro para verificar se o condutor está em condições de pilotar barcos e jet skis --daí a analogia com a Lei Seca aplicada nas ruas e estradas do Estado. O objetivo é evitar acidentes.
Além de não poder beber, é preciso ter coletes salva-vidas nos barcos e os condutores de jet ski precisam estar usando o equipamento. A documentação e habilitação para pilotagem também é verificada nas abordagens.
Em locais de tráfego intenso nas águas --como na cidade de Avaré (267 km de SP) ou em Rifaina e Miguelópolis (464 e 441 de SP, respectivamente) onde há a represa do rio Grande--, muitos turistas e veranistas são atraídos para usar essas embarcações como lazer.
Segundo as prefeituras de Rifaina e Miguelópolis, cidades que ficam às margens do rio Grande, são cerca de 800 jet skis nas águas nessa época do ano, além de barcos e lanchas.
"Há um aumento na constatação de problemas [nas águas] nessa época do ano, muitas das vezes pelo consumo excessivo de álcool", disse Baptistella.
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