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Ribeirão Preto (SP) tem a 1ª morte suspeita por dengue no ano
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JULIANA COISSI
DE RIBEIRÃO PRETO
Mais cedo do que em 2011, Ribeirão Preto (313 km de SP) registrou anteontem (5) o primeiro caso suspeito de morte por dengue hemorrágica no Estado.
No ano passado, a primeira morte por dengue hemorrágica foi registrada no fim de janeiro.
O gesseiro Manoel dos Santos Rodrigues, 31, deu entrada na UBDS Castelo Branco às 22h com sintomas de dores no abdome e nas pernas. Segundo a irmã Benilda Rodrigues Ferreira, 51, ele contou ao médico que o atendeu que havia tido febre ao longo do dia.
"O médico me disse que o sintoma dele era de dengue hemorrágica. Depois ele começou a vomitar sangue."
O gesseiro era casado e tinha três filhos. Ele nunca havia tido dengue, mas Benilda conta que ela, seu marido e seu filho já haviam contraído a doença há um ano e meio. O irmão morava a uma quadra e meia da casa de Benilda, no Jardim Zara.
Em nota, a Secretaria da Saúde de Ribeirão disse que o quadro apresentado por Rodrigues "não indica que a causa do óbito seja dengue hemorrágica".
A chefe da Vigilância Epidemiológica, Ana Alice de Castro e Silva, disse que se tratou de um quadro agudo e que a pasta apura se a morte ocorreu por doenças infecciosas --dengue hemorrágica, hantavirose ou leptospirose. Um exame detalhado será feito pelo Instituto Adolfo Lutz.
EPIDEMIA
Após viver um ano de epidemia --foram 20.205 confirmações de dengue em 2011, com 12 mortes--, a prefeitura diz ter registrado poucos casos nos últimos meses: oito em novembro e dois em dezembro.
Além da ação da prefeitura de tirar das casas entulhos e criadouros da dengue, outra razão para a queda de casos é o menor volume de chuva desde dezembro na cidade.
"Sem dúvida o fato de não ter muita chuva diminuiu os criadouros naturais", disse o infectologista da USP Benedito Lopes da Fonseca.
"Mas há os criadouros artificiais, na casa das pessoas, e a temperatura continua alta para os ovos eclodirem."
É preciso de 10 a 12 dias para um ovo, em contato com a água, se tornar mosquito. Só fêmeas alimentadas com sangue infectado com o vírus transmitem a dengue.
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