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Delegado do RS que matou refém por engano é indiciado
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DE PORTO ALEGRE
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul indiciou sob suspeita de homicídio o delegado que comandou uma operação de resgate que terminou com a morte de um refém em Gravataí (região metropolitana de Porto Alegre) em dezembro.
Policiais do Paraná matam por engano sargento em Gravataí (RS)
Segundo a Polícia Civil, o policial Leonel Fagundes Carivali, ao chegar ao cativeiro onde estava sendo mantido o agricultor Lírio Darcy Persch, tentou atirar em um dos sequestradores, mas acabou acertando o refém, que morreu.
O inquérito conclui que houve um homicídio doloso (quando se assume o risco de matar) por "erro de execução".
O advogado de Carivali, Ricardo Breier, vai sustentar que houve legítima defesa. Segundo Breier, o policial só atirou porque já havia ouvido um disparo e porque viu o sequestrador apontando uma arma contra ele.
Afirma ainda que o delegado não viu o refém, que estava dentro de um carro com vidros escurecidos.
Carivali está de férias e não foi afastado de seu cargo.
POLICIAIS LIBERADOS
O mesmo sequestro em Gravataí resultou em outra morte acidental naquele mesmo dia. Três policiais paranaenses, que haviam ido ao Rio Grande do Sul para investigar o caso, trocaram tiros por engano com um sargento da Brigada Militar.
O sargento morreu e os três agentes acabaram presos. Foi feita uma reconstituição do caso na semana passada e eles foram liberados durante a madrugada de hoje.
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