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22/01/2012 - 21h42

Sindicato convoca ato de repúdio em São José dos Campos na segunda

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região divulgou neste domingo que pretende realizar um ato contra a ação de reintegração de posse da área de Pinheirinho, em São José dos Campos (97 km de São Paulo) nesta segunda-feira (23).

A manifestação está marcada para as 9h, na praça Afonso Pena, no centro da cidade.

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À Folha, o secretário-geral da instituição, Luiz Carlos Prates, disse: "Este é um ato de repúdio [à ação da PM]. Toda a cidade está envolvida no tema e sentimos que, a cada dia que passa, precisamos nos manifestar."

"A responsabilidade é do poder público e eles não podem se eximir disso. Não podemos fechar os olhos para um ato que classificamos como covarde e exagerado", acrescentou.

Dezoito entidades de São Paulo, entre sindicatos e movimentos sociais, haviam divulgado nota neste domingo em repúdio à desocupação da área de Pinheirinho.

A nota se referia à ação como sendo um "retrato da irresponsabilidade, truculência e covardia dos governos Geraldo Alckmin (PSDB) e [do prefeito de São José dos Campos] Eduardo Pedrosa Cury (PSDB)".

GOVERNOS

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou à Folha que só soube neste domingo da decisão da Justiça de desapropriação.

"Ficamos sabendo hoje. A informação que eu eu tinha até ontem é que a Justiça Federal havia sustado [a decisão de reintegrar a posse]. Antes disso, havia um acordo para adiar por um prazo de 15 dias com o juiz da massa falida. Ai hoje ficamos sabendo dessa situação. Assim que eu soube falei com o governador e o presidente do tribunal", disse o ministro.

Segundo Cardozo, embora a ação de reintegração seja estadual, o governo acompanha a situação por se tratar de "um quadro delicado".
A operação provocou um conflito entre os moradores do terreno e a Polícia Militar de São Paulo e ocasionou por um tempo o fechamento da Via Dutra.

"O governador me falou que a situação estava sob controle, que seria uma desocupação dentro de padrões tranquilos. Ele me disse que o governo está aparelhado, preparado para a remoção das pessoas. Ainda não tenho como avaliar."

O líder do PT na Câmara, deputado Paulo Teixeira (SP),relatou ser um "conflito de grandes proporções" e criticou o governador Geraldo Alckmin (PSDB) por não ter evitado essa situação de confronto com os moradores da área. "Ele se omitiu dessa situação. É uma ação que poderia ter sido evitada porque é uma disputa em torno de habitação."

 

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