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16/02/2012 - 15h41

Polícia Civil do PR faz operação-padrão e promete greve para sábado

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ESTELITA HASS CARAZZAI
DE CURITIBA

Os policiais civis do Paraná começaram, à meia-noite desta quinta-feira (16), uma operação-padrão em mobilização pelo reajuste salarial da categoria.

PMs e bombeiros de Distrito Federal e Paraná ameaçam paralisação
Policiais e bombeiros grevistas são transferidos para prisões militares
Policiais civis do Paraná ameaçam entrar em greve em 48 horas

A manifestação faz parte do indicativo de greve aprovado ontem à noite, em assembleia no Sinclapol (Sindicato das Classes Policiais Civis do Paraná).

A categoria deu 48 horas para que o governo estadual apresente nova proposta de reajuste. Os policiais reivindicam salário inicial de R$ 5.750 (hoje, é de R$ 2.700).

O governador Beto Richa (PSDB) ofereceu, ontem, R$ 3.400 de piso, com previsão de aumento para R$ 4.500 em 2014.

Segundo o presidente do Sinclapol, André Gutierrez, caso o governo não apresente nova proposta, a categoria entrará em greve a partir da manhã de sábado.

Hoje, os policiais restringiram os trabalhos "ao extremo cumprimento da lei" --mas, por enquanto, a população ainda não está sendo atingida.

Nas delegacias que têm carceragem, não estão sendo realizadas ações características de agentes penitenciários, como realização de visitas aos presos e revistas de familiares.

Nenhum policial está fazendo hora extra e todos os procedimentos só estão sendo cumpridos mediante ordem escrita e detalhada.

Caso entrem em greve, apenas 30% dos policiais irão cumprir expediente nas delegacias.

POLÍCIA MILITAR

Os policiais militares do Estado também reivindicam aumento salarial, com piso de R$ 4.513 (hoje, é de R$ 2.438). O governo estadual oferece R$ 3.000.

A Amai (Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares) disse que a proposta do governo é insatisfatória, mas que "a última coisa que os PMs querem é entrar em greve". A associação disse que vai analisar a proposta de Richa e voltar a se reunir com o governo após o Carnaval.

O governo estadual, via assessoria, disse que chegou ao limite do que poderia oferecer, e que "mais do que isso seria irresponsabilidade".

 

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