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19/02/2012 - 11h50

Tênis na beira do mar vira sensação em praias do Rio de Janeiro

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PAULA BIANCHI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

Nem só de frescobol vivem as praias do Rio de Janeiro. Um novo esporte, que mistura as raquetes de madeira do jogo inventado nas areias de Copacabana, na zona sul, com a extensão de uma quadra de vôlei e as regras do tênis, vem ganhando espaço na orla: o "beach tennis".

Criado na Itália nos anos 1980, o tênis de praia chegou ao Rio há quatro anos.

Veterana no frescobol, a pedagoga Martha Raffo, 52, conta que ela e os amigos começaram a jogar de brincadeira, depois que viram alguns estrangeiros praticando o esporte na orla.

"Fizemos furos na raquete de frescobol, pegamos uma bola de tênis. Ninguém sabia direito como jogar, fomos descobrindo o esporte aos poucos", lembra.

Hoje, ela e um grupo de amigos se organizam para manter duas quadras funcionando sob uma bandeira verde-amarela com raquetes cruzadas na altura da rua Bolívar, em Copacabana. E se antes era difícil encontrar gente para completar o time, agora há até fila para jogar.

Daniel Marenco/Folhapress
Homem prativa Beach Tenis na areia da praia de Copacabana, no Rio; esporte mistura frescobol, vôlei e tênis
Homem prativa Beach Tenis na areia da praia de Copacabana, no Rio; esporte mistura frescobol, vôlei e tênis

Também há quadras cativas de tênis de praia em frente a Gárcia D'Ávila, em Ipanema, na praia do Flamengo e na Barra da Tijuca, perto da Barraca do Pepê.

Daniel Fink, 32, instrutor de "beach tennis", elogia a democracia do esporte que permite que tanto crianças quanto jovens joguem juntos sem problemas. "Só é preciso vontade", diz. "Bateu na bolinha, passou pela rede e você já está jogando."

Fink, que também joga profissionalmente, cobra R$ 50 a hora por aulas individuais e R$ 30 para duplas. Ele tem alunos dos 7 aos 70 anos.

Apesar do número de campeonatos do esporte estar crescendo no Brasil e no mundo, por enquanto a prioridade é o jogo recreativo.

A bola, mais macia, corresponde a usada por tenistas iniciantes, a rede tem 1,70 m de altura e as raquetes, diferentes das de frescobol, que são de madeira, têm como material o carbono, a fibra de vidro ou o grafite, o que as deixa mais leves --pesam cerca de 350 gramas e custam entre R$ 300 e R$ 600.

Daniel Marenco/Folhapress
Homem prativa Beach Tenis na areia da praia de Copacabana, no Rio; esporte mistura frescobol, vôlei e tênis
Homem prativa Beach Tenis na areia da praia de Copacabana, no Rio; esporte mistura frescobol, vôlei e tênis
 

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