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Advogado usa rede social para combinar apresentação de suspeito
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JEAN-PHILIP STRUCK
DE CURITIBA
Um advogado de Curitiba usou o Facebook para combinar com um delegado a apresentação de seu cliente, procurado por suspeita de cometer um homicídio, à polícia.
A mensagem foi postada no sábado (10), pelo advogado Elias Mattar Assad, no perfil do delegado Rubens Recalcatti, da Delegacia de Homicídios de Curitiba.
O cliente de Assad, Marcelo Silva Alves, 30, é um policial militar suspeito de matar um colega de corporação numa casa noturna de Curitiba. O crime aconteceu na madrugada de quinta-feira (8). O PM vinha sendo procurado pela Polícia Militar, que determinou sua prisão administrativa.
Na mensagem, Assad afirmou ao delegado que foi procurado pela família do suspeito e que este temia "pela própria vida". O advogado ainda pediu que fosse designado um local e horário para a apresentação do suspeito. Assad afirmou também que "não há impeditivo de ordem formal para que esta petição seja enviada pela via do Facebook".
A mensagem ficou pública para os usuários da rede social.
O delegado Recalcatti respondeu apenas que o advogado deveria agendar uma apresentação. Em seguida, Assad informou um horário e perguntou se os advogados poderiam transportar a arma do suspeito no trajeto até a delegacia.
Elias Assad afirmou à Folha que queria tornar público para o maior número de pessoas a disposição do seu cliente de se apresentar.
"Ele estava sendo procurado por membros da sua corporação. Estava com medo. Eu não queria ouvir que ele havia sido achado e depois foi baleado ao reagir. Quando a coisa ficou pública, acabaram as buscas por ele", disse Assad.
O suspeito se apresentou à polícia no horário combinado com o delegado, às 16h de hoje.
De acordo com Assad, seu cliente atirou no outro policial sem saber que se tratava de um colega. No momento do disparo, os dois policiais estavam de folga. "Foi legítima defesa. A vítima abordou armada meu cliente sem se identificar como policial. Ele apenas reagiu e depois fugiu com medo quando viu que se tratava de um policial", disse o advogado.
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