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27/03/2012 - 11h16

Sem fiscalização, voo duplo vira comércio ilegal no Rio

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DIANA BRITO
ITALO NOGUEIRA
DO RIO

Apesar de proibida, de acordo com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e o Ministério Público Federal no Rio, a prática de venda de voos duplos em asas delta e parapentes é feita sem fiscalização e punição no Rio.

Instrutor de parapente é indiciado sob suspeita de homicídio
Irmão de morta ao cair de parapente diz que câmera do voo sumiu

João Miguel Júnior/TV Globo
Foto de arquivo do ator Fabricio Boliveira; ele estava na praia de São Conrado e presenciou o acidente que matou a irmã
Foto de arquivo do ator Fabricio Boliveira; ele estava na praia de São Conrado, no Rio, e presenciou o acidente que matou a irmã

Os dois são considerados veículos aéreos experimentais. Por isso, os voos não podem ser comercializados.

Mas para burlar a lei, turistas são cadastrados como alunos antes de saltar, caracterizando o voo como instrução --esta, sim, autorizada.

No domingo (25), a nutricionista Priscila Boliveira, 24, irmã do ator Fabrício Boliveira, morreu ao cair de um parapente a 30 metros do solo, durante um voo duplo.

O instrutor que a acompanhava, Alan Figueiredo, foi indiciado sob suspeita de homicídio culposo (sem intenção) por negligência, segundo o delegado Fábio Barucke.

A trava de segurança que a prendia ao parapente teria aberto, fazendo com que Priscila escorregasse. Em depoimento, o instrutor disse que ainda tentou segurá-la.

A Anac diz não ser responsável por fiscalizar a prática, já que os voos duplos são considerados voos experimentais e esportivos, segundo o Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica.

Na internet, a página do guia oficial da cidade, produzido pela Riotur, classifica o programa como "excelente pedida". Mas ressalva as restrições da comercialização de voos duplos.

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