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Duplicação de trecho da Tamoios pode ficar 32% mais barata
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JOSÉ BENEDITO DA SILVA
DE SÃO PAULO
A duplicação do trecho de planalto da rodovia dos Tamoios, principal acesso ao litoral norte paulista, pode ficar 32% --ou R$ 263 milhões-- mais barata do que previa o governo do Estado.
Segundo a Dersa (estatal que gerencia o projeto), se forem confirmadas as menores propostas para os dois lotes abertas ontem, as obras custarão R$ 557 milhões e não os R$ 820 milhões estimados.
Oito consórcios e nove empresas apresentaram 26 propostas --15 para o lote 1 (da rodovia Carvalho Pinto ao município de Paraibuna) e 11 para o lote 2 (que vai de Paraibuna ao início da serra).
O mesmo consórcio --cujo nome a Dersa não divulgou-- fez a menor proposta para os dois lotes, mas isso não quer dizer que assinará contrato.
Segundo Laurence Casagrande Lourenço, diretor-presidente da estatal, todas as 26 propostas passarão por avaliação para saber se os cálculos satisfazem a todas as exigências da licitação.
De qualquer forma, diz, a economia deverá ser grande, porque a segunda menor proposta nos dois lotes tem diferença de apenas R$ 200 mil em relação à primeira. "Os valores foram bastante interessantes", diz Lourenço.
Para ele, não houve superestimativa do valor da obra pelo governo, mas uma série de fatores típicos de mercado que levaram ao resultado.
O principal, afirma, foi a acirrada competição, com 17 participantes na disputa, estimulada por um "momento de baixa" no mercado de obras. "Há certa ociosidade, o que permitiu a participação maior de empresas", afirma.
Ele também citou a transparência no processo --"as dúvidas foram respondidas imediatamente"--, o que deu segurança às empresas e levou à redução do valor das propostas. "Se o concorrente vê que terá de assumir um risco na obra, o preço sobe."
A expectativa do governo é que os contratos sejam assinados ainda este mês e que a duplicação da rodovia termine em dezembro de 2013.
OUTROS TRECHOS
Segundo Lourenço, o estudo de impacto ambiental da duplicação do trecho de serra, que terá 23 km, deve ser entregue ainda este mês ao Consema (Conselho Estadual do Meio Ambiente).
A obra é ambientalmente complexa, porque corta a serra do Mar entre Paraibuna e Caraguatatuba. Mais de 80% do seu percurso será feito por meio de túneis ou viadutos.
Mais adiantado está o licenciamento ambiental dos contornos viários de Caraguá e São Sebastião, obras que integram o projeto de melhorar o acesso viário ao litoral norte. O Consema já avalia os dois estudos de impacto ambientais feitos pelo governo.
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