Publicidade
Publicidade
Corpo do antropólogo Gilberto Velho é cremado no Rio
Publicidade
DE SÃO PAULO
Atualizado às 12h47.
O corpo do antropólogo Gilberto Velho, morto no sábado (14), foi cremado nesta segunda-feira no Memorial do Carmo, no Caju (zona portuária do Rio).
Dilma lamenta morte do antropólogo Gilberto Velho
O velório do antropólogo aconteceu ontem no cemitério São João Batista, em Botafogo (zona sul do Rio). Centenas de amigos e parentes lotaram a capela 3 do cemitério e os corredores contíguos à sala. A maior parte das pessoas presentes era ligada à academia e às ciências sociais; alguns ex-orientandos de Velho.
Para o secretário de Ambiente do Estado do Rio, Carlos Minc, Velho era "um maestro da antropologia urbana que não ficava só na pesquisa". "Ele participava, de fato, das discussões."
Segundo ex-presidente da Associação Brasileira de Antropolgia, Roque Laraia, o antropólogo "marcou a história de defesa da luta das minorias".
Pesquisadores, de diferentes gerações, lamentaram a perda do professor --descrito por eles como "dedicado, instigante, respeitoso", e, ao mesmo tempo, "severo".
5.jan.1998/Folhapress | ||
Gilberto Velho, decano do Departamento de Antropologia do Museu Nacional da UFRJ, morreu no sábado |
Primeiro orientando de Velho há 40 anos, Luiz Fernando Dias Duarte destacou a contribuição do acadêmico durante a ditadura militar, com estudos sobre a construção do "estigma do subversivo", além da sua participação para renovar a antropologia de Portugal --onde também realizou pesquisas.
Para Madu Gaspar, autora do livro "Garotas de Programa", Velho era um "curioso" e um "orientador brilhante", além de um "articulador de amigos."
O antropólogo, que era professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e decano do Departamento de Antropologia do Museu Nacional, trabalhou normalmente até sexta-feira. Velho, que não tinha filhos, morreu no sábado quando dormia em seu apartamento em Ipanema, zona sul do Rio. Ele sofreu um AVC.
Velho nasceu em 15 de maio de 1945, no Rio de Janeiro. Formou-se em Ciências Sociais em 1968 pela UFRJ. Um ano depois, começou mestrado em antropologia no Museu Nacional, ligado à universidade. O antropólogo era ainda escritor e membro da Academia Brasileira de Ciências.
+ Canais
- Acompanhe a editoria de Cotidiano no Twitter
- Acompanhe a Folha no Twitter
- Conheça a página da Folha no Facebook
+ Notícias em Cotidiano
- Criminoso em fuga faz homem refém em Santos (SP)
- Presos mantém agentes penitenciários reféns há mais de 12h em SE
- Chuvas devem atingir a maior parte do país nesta segunda
- Policiais federais protestam contra terceirização em aeroportos
Livraria
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice