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18/04/2012 - 18h01

Casos de malária no AM crescem 30% no primeiro trimestre

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DA AGÊNCIA BRASIL

Os números de casos de malária aumentaram 30% nos três primeiros meses do ano no Amazonas, em decorrência das cheias nos rios do Estado. A informação é da FVS (Fundação de Vigilância em Saúde), vinculada à Secretaria de Saúde do Amazonas, que apontou como outro motivo para a elevação do índice a dificuldade de acessar as regiões mais afastadas, como zonas rurais e aldeias indígenas.

A diretora técnica da FVS, Lubélia Sá Freire, informou que o órgão está adotando várias medidas para prevenir a doença, tais como a distribuição de mosquiteiros.

"Nós estamos atuando e aumentando, principalmente, o processo de distribuição de mosquiteiros impregnados [cortinados de rede embebidos com inseticida que não fazem mal à saúde], usados para ações individuais e também a pelagem de casa. O governo do Estado está garantindo [a assistência] neste momento", disse.

Segundo ela, há equipes de plantão para fazer o atendimento nos municípios amazonenses. "Nesse período, nós mobilizamos equipes de cada setor para atender os municípios mais atingidos que fazem a preparação [destas comunidades] porque ainda teremos cheias até que o fluxo das águas recue, segundo a Defesa Civil estadual. As nossas estradas são os rios, então nós temos que conviver com isso e continuar desenvolvendo estratégias para combater as cheias", afirmou.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Amazonas é o segundo maior Estado com concentração de casos de malária do país. Em 2010, foram registrados 74.136 casos e, no ano passado, 60.668 --uma redução de 18%.

Ainda de acordo como o órgão, a Amazônia Legal --área compreendida pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, de Mato Grosso, do Pará, de Rondônia, Roraima, do Tocantins e parte do Estado do Maranhão-- concentram 99% dos casos de malária no país.

O ministério repassou R$ 15 milhões em 2011 para a instalação de mais de um milhão de mosquiteiros com inseticidas e enviou 194 microscópios para a rede de diagnósticos de malária, 39 caminhonetes e 250 mil testes rápidos para verificação da doença.

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