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Governo estuda adotar medidas de redução de danos para aborto ilegal
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DE SÃO PAULO
O Ministério da Saúde estuda a adoção de uma política de redução de danos e riscos para o aborto ilegal, informa reportagem de Johanna Nublat, publicada na Folha desta quarta-feira (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Trata-se de orientar o sistema de saúde a acolher a mulher decidida a fazer o aborto clandestino e dar a ela informação sobre riscos à saúde e métodos existentes.
A ideia é polêmica porque pode envolver a indicação de métodos abortivos considerados mais seguros que outros, como o uso de misoprostol -princípio ativo do remédio estomacal Cytotec, amplamente usado em abortos, apesar de ter venda restrita.
A ideia ainda está em fase de discussão interna, dentro de uma política maior de planejamento reprodutivo e combate à mortalidade materna.
O modelo foi adotado pelo governo do Uruguai em 2004, como resposta ao alto número de mortes maternas decorrentes do aborto inseguro.
Leia a reportagem completa na Folha desta quarta-feira que já está nas bancas.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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