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14/06/2012 - 13h04

Apesar de pressão, Câmara de BH não decide sobre voto secreto

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PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE

Mais da metade dos 41 vereadores de Belo Horizonte abandonou o plenário da Câmara Municipal de Belo Horizonte na noite de quarta-feira (13) sem votar o projeto que põe fim ao voto secreto nas sessões de cassação de colegas e nas que decidirão sobre vetos do prefeito.

A fuga do plenário se deu porque, conforme alegaram os vereadores, eles foram "desrespeitados" pelos ativistas e estudantes que estavam nas galerias da Câmara cobrando a votação do fim do voto secreto. Achando que os vereadores enrolavam, eles viraram as costas para o plenário.

Coube à vereadora comunista Maria Lúcia Scarpelli (PCdoB) comandar a debandada do plenário, levando com ela 21 colegas. A ordem de debandada, porém, foi antecedida de um discurso da vereadora contra os manifestantes, no qual afirmou: "Não estou nem aí para vocês. Vocês são mal-educados".

Scarpelli alegou que os vereadores estavam sendo tratados como "cachorro e lixo".

Com a saída dos 22 vereadores, os 19 que restaram não eram suficientes para manter o quórum para a votação.

O vereador Fábio Caldeira (PSB), que lidera a votação pelo fim do voto secreto, lamentou o tumulto e disse esperar que a votação aconteça na sessão de hoje.

Segundo ele, Câmaras Municipais como as do Rio e de São Paulo, além de várias de cidades do interior de Minas, já não votam mais secretamente, ao contrário do Legislativo de BH.

"Temos convicção de que é desejo da população o voto transparente", disse.

Serão necessárias duas votações em dois turnos para acabar com o voto secreto. Em cada uma delas serão necessários 28 votos.

 

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