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Unidades de saúde do MA podem perder verbas, afirma ministério
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DE SÃO PAULO
O secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, afirmou que vai investigar a situação das UPAs no Maranhão. Se elas não estiverem integradas à rede de urgência, disse, poderão deixar de receber verbas federais.
Em São Luís, Estado recusa doente levado pela prefeitura
"Como essa situação nos parece excepcional, vamos, evidentemente, tomar providências. Em tese, [as UPAs] podem ser descredenciadas."
Das cinco UPAs da Grande São Luís, três foram construídas em parceria com o ministério, que arcou com 30% dos investimentos. Recebem R$ 600 mil por mês da União -cerca de 20% do custeio.
De acordo com Magalhães, as UPAs podem reencaminhar pacientes para outras unidades em casos específicos -por exemplo, quando estão superlotadas.
"Pode ter essa possibilidade em um dado momento, mas não pode ser um acerto definitivo", explicou.
Isso quer dizer que, se a Prefeitura de São Luís e o Estado tiverem feito um acordo que impeça o Samu de levar seus pacientes às UPAs, a situação é irregular.
O ministro Alexandre Padilha esteve em São Luís há duas semanas. Em visita à UPA Araçagi, ele fez elogios ao modelo no Estado.
Questionado sobre o episódio, o secretário disse que o ministro não sabia do impasse local. "[Padilha] Foi informado apenas de que havia negociações", afirmou.
Segundo Magalhães, mais de 20 Estados já apresentaram ao ministério a proposta de funcionamento de suas redes de urgência -em todos, UPAs e Samu trabalham de forma integrada.
O Maranhão, segundo o secretário, ainda não apresentou sua proposta.
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