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23/08/2012 - 19h34

Fittipaldi se reúne com Dilma e planeja campanha para evitar acidentes

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KELLY MATOS
DE BRASÍLIA

O piloto brasileiro Emerson Fittipaldi se reuniu nesta quinta-feira (23), no Palácio do Planalto, com a presidente Dilma Rousseff, acompanhado do presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), Jean Todt. O objetivo do encontro era organizar uma grande campanha para reduzir o número de acidentes e mortes no trânsito no Brasil.

Atualmente, segundo Fittipaldi, mais de 40 mil pessoas morrem por ano no país, vítimas de acidentes de trânsito. A estimativa diz ainda que mais de 500 mil pessoas ficam feridas. O custo com os acidentes chega a R$ 35 bilhões ao ano.

"Os números são assustadores, os traumas que as famílias têm com o acidentado, as consequências. O acidentado tira o leito de quem está no hospital, porque entra em situação de emergência. O desdobramento, as consequências são tão graves, tão grandes. Mas essa campanha é só o começo. Acho que foi feita uma reunião excelente hoje com governo", afirmou o piloto após a reunião. O encontro também contou com a presença dos ministros Paulo Passos (Transportes) e Aguinaldo Ribeiro (Cidades).

Sergio Lima/Folhapress
A presidente Dilma e o ex-piloto Emerson Fittipaldi conversam no Palácio do Planalto
A presidente Dilma e o ex-piloto Emerson Fittipaldi conversam no Palácio do Planalto

A campanha de conscientização será inicialmente planejada para ser veiculada em TV e contará com o apoio também de entidades da iniciativa privada. "Vai ser uma campanha para atingir toda a população, brasileira, com impacto para criar consciência de trânsito no Brasil. A gente tem que melhorar muito a consciência", disse.

O piloto também fez uma comparação com o projeto desenvolvido pelas equipes de automobilismo para melhorar a segurança nas competições. Na avaliação de Emerson Fittipaldi, para reduzir o número de acidentes é preciso melhorar uma série de fatores, através de investimentos nas estradas e ações para despertar a consciência dos motoristas.

"Eu vou fazer um parâmetro com a competição. Durante a minha vida de atleta profissional, eu perdi 35 colegas. E foi feito um movimento de segurança que começou no começo dos anos 70 e segue até hoje. Que envolve equipamento do piloto, a construção do carro, melhoria das pistas, equipe de resgate. Esse exemplo do que aconteceu no mundo da competição que melhorou a segurança, a FIA e nós queremos transferir para o mundo", explicou.

 

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