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17/09/2012 - 14h35

Paulistano reprova pedágio urbano e ampliação do rodízio

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DE SÃO PAULO

Atualizado às 15h54.

A maioria dos moradores da cidade de São Paulo desaprova medidas polêmicas para melhorar o trânsito, mas aprova a ampliação das ciclovias e das faixas exclusivas para motociclistas.

Os dados fazem parte da pesquisa sobre mobilidade urbana divulgada nesta segunda-feira (17) pela Rede Nossa São Paulo em conjunto com o Ibope. Foram entrevistadas 805 pessoas com 16 anos ou mais. A pesquisa tem margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

No caso do pedágio urbano, só 17% aprovam sua implementação. Entre os motoristas habituais, a taxa cai para 13%. Já ampliação do rodízio para dois dias na semana é rejeita por 59% dos paulistanos.

A criação de novas ciclovias na cidade é aprovada por 88% dos moradores. O índice sobe para 91% entre os motoristas habituais. Em relação as faixas exclusivas para motociclistas, 89% dos entrevistados sem dizem favoráveis a ampliação.

TRÂNSITO

Oito em cada dez moradores de São Paulo consideram o trânsito na cidade ruim ou péssimo.

O trânsito está entre as quatro áreas consideradas mais problemáticas da cidade para um terço dos entrevistados.

O levantamento mostra ainda que caiu o número de pessoas que usam o carro quase todos os dias. O percentual passou de 13%, em 2011, para 9%, em 2012.

Os moradores das regiões norte e leste são os que menos utilizam o carro todos os dias. Na zona norte o número caiu de 29% para 18%. Na leste foi de 27% para 21% em relação ao ano passado.

O número de cidadãos que possuem veículo, com renda familiar entre 2 e 5 salários mínimos, caiu de 62%, em 2011, para 59%. Entre os que ganham mais de 5 salários mínimos, o percentual caiu de 84% para 74%.

A pesquisa revela também que os cidadãos estão gastando, em média, 2h30min no trânsito todos os dias. A média registrada no ano passado foi de 2h49min.

TRANSPORTE PÚBLICO

A ampliação das linhas do metrô e trem e a criação de corredores de ônibus são as principais medidas citadas pelos entrevistados como forma de reduzir o uso do automóvel na cidade.

Mais da metade (65%) disse que deixaria o carro em casa se tivesse uma opção de transporte adequado.

As áreas com mais problemas na cidade, para os entrevistados, são, na ordem: saúde, segurança pública, educação e trânsito.

 

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