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15/10/2012 - 12h54

Pontos de uso de crack têm iluminação reforçada em favela do Rio

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DA AGÊNCIA BRASIL
DE SÃO PAULO

A Rioluz, empresa municipal responsável pela iluminação pública do Rio, informou hoje que vai reforçar a iluminação nos locais onde há maior concentração de usuários de crack nas comunidades do Jacarezinho e de Manguinhos, na zona norte. Os pontos foram identificados pela Secretaria Municipal de Assistência Social.

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Jacarezinho e Manguinhos foram ocupadas ontem pelas polícias Civil e Militar, para a futura instalação de UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) nessas áreas. Por isso, a Rioluz iniciou hoje um trabalho de manutenção dos 3.000 pontos de luz dessas regiões.

Segundo o presidente da Rioluz, Henrique Pinto, dois pontos já começam a receber hoje o reforço de iluminação: uma quadra na av. Dom Helder Câmara, entre as duas comunidades, e uma cracolândia na rua Leopoldo Bulhões, na favela do Mandela.

"Alguns usuários de crack danificavam luminárias para que o local ficasse escuro. Já estamos trocando essas luminárias por novas. Inclusive, nos pontos de uso de crack, estamos reforçando toda a iluminação", disse Pinto.

Um dos pontos mais problemáticos, no entanto, na linha férrea, vai depender de intervenções da Supervia, concessionária responsável pelos trens urbanos do Rio.

Segundo o porta-voz da Polícia Militar, coronel Frederico Caldas, a madrugada e a manhã de hoje foram tranquilas nas duas comunidades. Os policiais estão fazendo varreduras em busca de armas, drogas e criminosos. 150 policiais militares dos Bope ocupam Manguinhos, que deve receber uma UPP em dezembro deste ano.

Já o Jacarezinho, que receberá a Unidade de Polícia Pacificadora em janeiro do ano que vem, ficará ocupado pela Polícia Civil até amanhã (16). Uma reunião hoje no quartel-general da Polícia Militar vai definir como será o modelo de policiamento na favela até a instalação da UPP, depois da saída dos policiais civis.

A dona de casa Daniele Barcelos, que vive em Manguinhos há 27 anos com os pais, o irmão e um filho, espera que a ocupação policial traga melhorias à comunidade. "Os usuários de crack sumiram de ontem para hoje. Está mais tranquilo. Espero que a gente possa andar mais tranquilo, sem tiroteio", disse.

 

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