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09/11/2012 - 07h00

Família do cartunista Glauco é contra transferência de assassino

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DE SÃO PAULO

Familiares do cartunista Glauco e membros da igreja Céu de Maria, fundada por ele nos anos 1990, lançaram um abaixo-assinado contra a transferência do assassino confesso dele de um complexo penal para uma clínica psiquiátrica. As assinaturas são colhidas pela internet.

Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, conhecido como Cadu, deixou em 23 de outubro o Complexo Médico Penal, em Quatro Barras (região metropolitana de Curitiba), e passou a morar na Clínica de Repouso de Goiânia. O pedido foi feito por sua família e autorizado pela Justiça do Paraná, com aval da Justiça de Goiás.

O cartunista e líder religioso Glauco, 53, e o filho Raoni, 25, foram assassinados a tiros por Nunes no dia 12 de março de 2010, em Osasco (Grande São Paulo).

Nunes foi considerado inimputável após um laudo apontar que sofre de esquizofrenia. A Justiça Federal determinou que ele ficasse ao menos três anos sob cuidados psiquiátricos.

Os autores do abaixo-assinado criticam a transferência por entenderem que a sentença judicial obrigava a permanência de Cadu em um hospital psiquiátrico. Declaram ainda temer que ele receba alta.

"Sua transferência para casa ecoa como se as vidas do Glauco e do Raoni não valessem nada", afirma o documento. "Com esse assassino à solta, quem garante que ele não poderá voltar ao local do crime e colocar a vida de outras pessoa em risco?"

Os autores pedem ainda que o Ministério Público e outros órgãos competentes analisem o assunto e observem "a sentença proferida, única forma de garantir a observância da lei e a aplicação da verdadeira justiça".

A reportagem procurou nesta semana a defesa de Nunes, mas não teve resposta.

 

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