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Polícia vai abrir inquérito para investigar matança de animais no RS
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VALMAR HUPSEL FILHO
DE SÃO PAULO
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul vai abrir um novo inquérito para investigar suposta matança de animais no hospital veterinário da Ulbra (Universidade Luterana do Brasil) em Canoas, na Grande Porto Alegre.
Polícia investiga sacrifício de animais em universidade do RS
A decisão foi motivada pela forte suspeita de que os animais continuam sendo exterminados e descartados no fundo do hospital.
"Uma equipe do Ministério Público esteve ontem (19) no local e encontrou restos de animais descartados a céu aberto no fundo do hospital, com sinais de que eles foram mortos há menos de 15 dias. Isso indica que os animais continuam sendo mortos", disse a delegada Sabrina Deffenti, da 3ª Delegacia da Polícia Civil de Canoa.
Uma equipe de peritos da Polícia Civil vai vistoriar o local no início da tarde desta terça-feira (20). A partir dessas informações um novo inquérito será aberto para apurar suposto crime ambiental e apontar responsáveis.
A polícia começou a investigar o caso em junho, depois que dois ex-funcionários anexaram um vídeo numa ação trabalhista de desvio de função. As imagens, que mostram cães sendo sacrificados com injeções, foram exibidas na edição desta segunda (19) do "Jornal Nacional".
De acordo com a reportagem, os sacrifícios eram feitos por funcionários da limpeza por ordem de professores da universidade.
Como a denúncia se referia a crimes ambientais cometidos em 2008, eles já estavam prescritos quando a polícia começou a investigar. Permaneceu apenas o processo por formação de quadrilha.
Entre os indiciados estão ex-diretores do hospital e um professor da universidade.
A Ulbra divulgou nota condenando veementemente as "práticas antiéticas" cometidas contra animais em sua unidade de Canoas. No texto, ressalta que os crimes ocorreram em 2008, durante a gestão de Ruben Becker.
A universidade informou, por meio de sua assessoria de imprensa que tem indícios de que os animais mortos foram "plantados" recentemente e que registrou um boletim de ocorrência para denunciar o fato.
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