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Prefeito reeleito de BH diz temer pela baixa arrecadação municipal
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PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE
Prefeito reeleito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), diz temer pela arrecadação municipal diante da situação econômica do país, de baixo crescimento.
Prefeito de BH diz que Aécio foi o "líder maior" da sua reeleição
Ele afirma que voltou a se encontrar com a presidente Dilma Rousseff no último dia 21, seis meses após romper a aliança com o PT, e disse tê-la achado mais "desgastada".
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Folha - Quais serão os maiores desafios na nova gestão?
Márcio Lacerda - Conjugar modernização, agilidade e transparência da gestão com mais participação da população no processo de planejamento e acompanhamento. E tem o desafio da economia. Não sabemos como a arrecadação vai ficar nos próximos anos. É uma grande incógnita.
A arrecadação sofre muito com a economia patinando. O fato de BH ser uma cidade de serviços e polarizar uma boa parte do Estado dá a ela um certo fôlego, mas tem limite também. Se a retração na indústria durar demasiado, o serviço acaba sentindo.
As obras da Copa podem ser prejudicadas?
Essas não têm nenhum problema. A nossa meta é concluir até o final de 2013. Mas temos muitas obras que não tem a ver com Copa.
Mas boa parte dos recursos são repasses federais e estaduais.
A maior parte, 60%, são financiamentos; 40% são repasses.
O sr. não teme que a crise comprometa os repasses?
O governo normalmente prioriza repasses do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento]. A gente nunca sabe quando há dificuldade técnica com a Caixa Econômica [Federal] ou com o Tesouro. Nunca sabemos até que ponto é reflexo da falta de recursos. Pode acontecer.
Como está a relação com a presidente Dilma?
Convidei-a a vir aqui na segunda quinzena de janeiro para inaugurar quase 2.000 unidades do Minha Casa, Minha Vida. Ela diz que vem.
O sr. é confiante de que pode estabelecer com ela a mesma relação de antes?
Não sei. Ela está em um momento de muita pressão, a economia, questões políticas. Senti, inclusive, em relação a antes da eleição, quando estive com ela pela última vez, ela mais desgastada, o rosto cansado. Ela sofreu um pouco nesses seis [últimos] meses. Vamos ver o futuro.
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