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04/01/2013 - 11h42

Meninas de 11 a 13 anos receberão vacina gratuita contra HPV no DF

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DA AGÊNCIA BRASIL

Meninas de 11 a 13 anos que estudam em escolas públicas e privadas do Distrito Federal vão receber em 2013 a vacina contra o HPV (papilomavírus humano).

A imunização deve começar em março e será feita no próprio colégio, desde que a criança ou adolescente tenha autorização dos pais para receber a dose, aplicada em três etapas --uma a cada mês. A informação é da subsecretária de Vigilância à Saúde do Distrito Federal, Marília Coelho.

Em setembro, o Senado Federal aprovou um projeto de lei que prevê que meninas de 9 a 13 anos tenham o direito de receber gratuitamente na rede pública de saúde a vacina contra o HPV. O texto, de autoria da senadora amazonense Vanessa Grazziotin (PCdoB), ainda precisa ser analisado pela Câmara dos Deputados.

A subsecretária do Distrito Federal explicou que a Saúde do DF, em parceria com a Secretaria de Educação, decidiu imunizar, em um primeiro momento, apenas meninas de 11 a 13 anos em razão do preço elevado da vacina. Ela garantiu que, nos próximos anos, toda a faixa etária prevista no projeto aprovado pelo Senado vai receber a dose.

"A ideia de vacinar nas escolas é buscar novas didáticas de vacinação. No caso do H1N1, a gente colocou a vacina em todos os postos, mas a vacinação foi baixa. Agora, a ideia é não correr o risco de ter um número baixo de vacinação. Crianças de 11 a 13 anos não estão mais em creches. Quando se trata de bebês, a mãe está de licença-maternidade e tem disponibilidade para levar. Imagina levar uma menina de 13 anos para vacinar. A gente avalia que isso seria meio inviável", afirmou Coelho.

Marília Coelho ressaltou que a dose contra o HPV é nova no calendário de vacinação da rede pública, mas tem a eficácia garantida. Reações adversas como febre, segundo ela, podem ser registradas como em qualquer outro processo de imunização. Para a subsecretária, o alerta maior é que a vacina protege apenas contra o HPV e não contra as demais doenças sexualmente transmissíveis.

"Vamos ter que trabalhar muito a ideia de que você não está protegida contra qualquer doença sexualmente transmissível. Existem outros fatores que levam ao câncer de colo do útero, como a sífilis e a endometriose. Uma das preocupações é que as pessoas não deixem de se cuidar", completou a subsecretária.

 

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