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10/01/2013 - 14h30

Internação de vítima de politrauma triplica em 10 anos na Grande SP

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O número de internações de vítimas de politraumatismo na região metropolitana da Grande São Paulo mais do que triplicou em um período de 10 anos, de acordo com levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.

O politraumatismo são quase sempre resultado de acidentes de trânsito ou de quedas e se caracteriza pela combinação de duas ou mais lesões que coloquem em risco a vida do paciente.

Em 2011, foram 8.274 internações de politraumatizados em hospitais públicos da Grande São Paulo, contra 2.489 em 2002, o que representa um aumento de 232%.

No Estado esse tipo de internação pelo SUS (Sistema Único de Saúde) cresceu 124% no mesmo período, totalizando 14.214 em 2011 (média de 39 por dia), contra 6.342 em 2002. A Grande São Paulo representou 58% desse total de vítimas.

O balanço parcial do ano passado, até setembro, apontava 10.458 internações de politraumatizados no Estado, das quais 6.272 foram registradas na região metropolitana de São Paulo.

"Os prontos-socorros públicos vivenciaram, na última década, o surgimento de uma verdadeira epidemia de acidentes de trânsito, sobretudo de motociclistas, que lotam as emergências e são geralmente casos muito graves", afirmou a médica Magali Vicente Proença, diretora do Conjunto Hospitalar do Mandaqui, uma das maiores emergências da cidade de São Paulo, na zona norte da capital.

Em 2002 os custos com este tipo de internação foram de R$ 8,3 milhões no Estado. Em 2011, o valor chegou a R$ 27,7 milhões.

 

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