Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
24/01/2013 - 13h11

Criança de 1 ano morre em Brasília sob suspeita de erro médico

Publicidade

JOHANNA NUBLAT
DE BRASÍLIA

O governo do Distrito Federal apura se a morte de um bebê, ocorrida na quarta-feira (23), foi em função de um erro cometido por uma médica da rede pública de saúde.

Os relatos que chegaram à Secretaria de Saúde apontam que a menina, de cerca de um ano e meio, chegou ao Hospital Materno Infantil de Brasília, no início da semana, com a suspeita de uma alergia e recebeu, da pediatra, a prescrição de 3,5 ml de adrenalina.

"Não sei dizer se [a dose prescrita] é dez ou mais vezes [a dose adequada]. Foi uma dose excessiva, sim? Foi. E, provavelmente, é o que ocasionou o óbito dessa criança", afirmou nesta quinta-feira o secretário de saúde, Rafael Barbosa.

A secretaria vai apurar informações repassadas pela família de que a equipe de enfermagem estranhou a dose alta e, antes de aplicar a medicação, questionou a médica, que teria reafirmado a prescrição inicial.

No Facebook, uma prima da mãe da menina mostrou revolta com o caso: "Depois de muito sofrimento, hoje [ontem] ela não resistiu e infelizmente faleceu. Nós da família estamos arrasados pela dor da perda e também o que nos deixa indignados é saber que a causa foi erro médico... Quantas outras famílias terão que passar pela mesma dor?".

A pediatra se disse em estado de choque e está afastada do hospital após ter apresentado um atestado médico.

Barbosa negou que a indicação da dose tenha sido feita por uma médica residente, que também aparece no prontuário da menina. E afirmou que foi aberta uma sindicância, uma investigação pela corregedoria, e que o caso foi encaminhado para análise do CRM (Conselho Regional de Medicina) do Distrito Federal.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página