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31/01/2013 - 16h24

Polícia vai procurar fotos em celulares de vítimas de incêndio

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MARCELO SOARES
ENVIADO ESPECIAL A SANTA MARIA

Os celulares das vítimas do incêndio que matou 235 pessoas na boate Kiss, em Santa Maria (RS), no último domingo (27), passarão por perícia.

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Parentes das vítimas que procuram a 1ª Delegacia de Polícia, no centro da cidade, para recuperar objetos reconhecem objetos de vítimas do incêndio na Kiss deixados na casa noturna disseram que os policiais estão em busca de imagens feitas na noite do incêndio.

Um cartaz afixado na porta da delegacia diz que todos os objetos --a maioria bolsas-- serão analisados como provas e devolvidos em seguida.

Uma pessoa entra de cada vez na delegacia. A polícia está coletando as comandas usadas na noite do incêndio e aproveita para colher depoimentos de parentes e sobreviventes.

Nesta quinta-feira (31), o DJ Bolinha, que costumava se apresentar na Kiss durante os intervalos dos show esteve na delegacia para recuperar uma mochila.

"Vi o terror, o inferno. Vi meus amigos correndo. Vi pessoas sendo solidárias. Vi pessoas que não devem ser esquecidas", afirmou o DJ, que já havia prestado depoimento no domingo. Ontem ele participou da reconstituição do acidente na boate.

Marcelo Soares/Folhapress
Dj bolinha, da boate Kiss, narrou cenário de terror durante incêndio em depoimento à polícia de Santa Maria (RS)
Dj bolinha, da boate Kiss, narrou cenário de terror durante incêndio em depoimento à polícia de Santa Maria (RS)

INCÊNDIO

O incêndio aconteceu na madrugada de domingo (27) na boate Kiss, localizada no centro de Santa Maria (RS). O local é famoso por receber estudantes universitários. Ao todo, 235 pessoas morreram e outras 138 permanecem internadas

O fogo teria começado na espuma de isolamento acústico da boate, após um integrante da banda Gurizada Fandangueira manipular um sinalizador. Faíscas atingiram o teto e iniciou as chamas. O guitarrista da banda afirmou que o extintor de incêndio não funcionou.

Sobreviventes relataram que, antes de perceberem o incêndio, os seguranças teriam impedido os jovens de saírem sem pagar.

Editoria de Arte/Folhapress

A maioria das vítimas morreu por asfixia durante a festa promovida por alunos da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria). Muitas foram encontradas amontoadas nos banheiros, por onde tentaram fugir do fogo.

No local, havia apenas uma uma porta, que funcionava como a única passagem de entrada e saída da boate. Bombeiros e sobreviventes quebraram a fachada da casa noturna a marretadas para retirar as pessoas.

A boate Kiss, com capacidade para até 691 pessoas, recebeu entre 900 e 1.000 no dia do incêndio, de acordo com a polícia.

A direção da boate Kiss divulgou nota afirmando que a casa estava dentro da normalidade e creditou o incêndio a uma "fatalidade".

Editoria de Arte/Folhapress
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