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Ministério Público denuncia dois por desabamento de prédios no Rio
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DO RIO
A juíza Simone de Faria Ferraz, da 31ª Vara Criminal da Capital, no Rio recebeu nesta quarta-feira (30) a denúncia do Ministério Público contra dois acusados de serem responsáveis pelo desabamento de três prédios no centro da cidade em 25 de janeiro de 2012.
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Sérgio Alves de Oliveira e Cristiane do Carmo Azevedo, respectivamente sócio majoritário e administradora de obras da empresa TO Tecnologia Organizacional, são acusados de serem responsáveis pela execução das obras que resultaram no desabamento do edifício Liberdade e outros dois prédios.
No acidente, 16 pessoas morreram e cinco ainda estão desaparecidas. Na mesma decisão, a magistrada rejeitou a denúncia em relação aos outros quatro indiciados pelo Ministério Público: os pedreiros Gilberto Figueiredo de Castilho Neto e André Moraes da Silva e os ajudantes de pedreiro Alexandro da Silva Fonseca Santos e Wanderley Muniz da Silva, que trabalhavam na reforma do 9º andar do edifício Liberdade.
Segundo a denúncia, Sérgio de Oliveira teria iniciado a obra na estrutura do espaço sem o acompanhamento de engenheiros ou arquitetos. Além disso, ele teria utilizado na reforma do 9º andar o projeto de outros andares do mesmo prédio. Já Cristiane Azevedo seria a responsável pela contratação dos pedreiros e ajudantes de pedreiros.
Sobre os pedreiros contratados e denunciados pelo Ministério, a juíza considerou a denúncia "exagerada". "São ao que se constata, homens de pouca formação. Homens comuns do povo que dia a dia constroem este país. Contudo, sem qualquer conhecimento técnico para isso, somente a vivência, o dia a dia dos canteiros de obra", escreveu.
Ainda segundo a magistrada, Gilberto, André, Alexandro e Wanderley devem ser ouvidos como testemunhas do caso.
Para o Ministério, a reforma realizada no 9º andar do edifício Liberdade foi a causa do desabamento do prédio, bem como dos dois edifícios contíguos --Treze de Maio e Colombo.
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