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07/02/2013 - 09h54

Diarista morta após implante de silicone é enterrada na Grande SP

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DE SÃO PAULO

O corpo da diarista Maria Gilessi Pereira Silva, 41, será enterrado na manhã desta quinta-feira no cemitério Jardim da Paz, em Embu das Artes, na Grande São Paulo. Ela morreu na noite da última terça, cerca de duas horas após passar por uma cirurgia de implante de silicone.

O corpo de Silva está sendo velado desde ontem também no cemitério Jardim da Paz.

A diarista morreu após sofrer uma parada cardiorrespiratória súbita enquanto conversava com o médico no Hospital Salt Lake, na zona sul de São Paulo. Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), a Polícia Civil está investigando o caso e já teve acesso ao histórico de saúde de Silva, que aponta que ela era hipertensa.

Segundo o filho da diarista, Danilo Pereira, 21, ela sonhava com a cirurgia e a família fez um empréstimo bancário para pagar o procedimento. "Eu era contra a cirurgia e estava com medo, mas não queria atrapalhar o sonho dela", disse Pereira.

Ele afirmou ainda que o primeiro cirurgião consultado pela diarista disse que ela só poderia colocar 360 ml de silicone em cada seio, mas o que realizou a cirurgia colocou 450 ml. "O que chama a atenção é a divergência entre os dois médicos", acrescentou ele Pereira.

A cirurgia custou R$ 5.550 e foi paga à empresa Pro Corpo Estética, que contratou o médico e o hospital para realização do procedimento, segundo Pereira. A irmã da diarista também chegou a fazer orçamento na clínica para uma plástica nos seios.

Procurado, o hospital afirmou que foram tomadas todas as medidas emergenciais, mas os médicos não conseguiram reverter o quadro da paciente. O hospital entregou todos os exames da diarista no 14º Distrito Policial, em Pinheiros, que vai investigar o caso.

 

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