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01/03/2013 - 13h49

Justiça decreta prisão preventiva de suspeitos da tragédia na Kiss

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DE PORTO ALEGRE

A Justiça do Rio Grande do Sul decretou nesta sexta-feira a prisão preventiva de quatro suspeitos presos após o incêndio da boate Kiss, em Santa Maria, em janeiro.

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Estão detidos desde o dia seguinte à tragédia o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo Jesus dos Santos, o produtor do grupo, Luciano Bonilha Leão, e dois sócios da casa noturna: Mauro Hoffmann e Elissandro Spohr.

Os quatro permaneciam presos devido a uma ordem de prisão temporária, que venceria já no próximo domingo. Morreram 239 pessoas por causa do incêndio.

O juiz que analisou o caso, Ulysses Louzada, afirmou que houve "comoção mundial" com as mortes e que já há "seguros elementos" da existência de crime. Para ele, só a prisão pode proteger a investigação ainda em andamento.

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul, ao solicitar a prisão preventiva, havia argumentado que a tragédia gerou um abalo na sociedade e que a integridade física dos suspeitos estaria em risco com a libertação.

O Ministério Público defendeu a medida argumentando que os sócios mantiveram a casa funcionando sem as devidas condições de segurança.

A prisão preventiva permite a extensão do prazo para a conclusão do inquérito que apura as responsabilidades pelo incêndio. Ao contrário da prisão temporária, nesse tipo de detenção não é fixado um prazo para a libertação.

Os advogados dos quatro suspeitos já fizeram uma série de pedidos de revogação da prisão à Justiça gaúcha e até ao STJ (Superior Tribunal de Justiça). Os juízes, porém, argumentaram que as investigações sobre o caso não foram encerradas e que havia "comoção social" com a tragédia.

Editoria de Arte/Editoria de Arte/Folhapress

 

 

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