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Delegado diz que crime pode ser vingança contra família de criança morta
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DO RIO
Responsável por investigar a morte de um menino de 6 anos em Barra de Piraí, o delegado José Mario Salomão Romena disse que o crime pode ser uma vingança contra os pais da criança.
Suspeita de matar garoto diz que não agiu sozinha
Menino é retirado de colégio e é morto pela amiga da mãe, no Rio
O corpo de João Felipe Eiras Santana Bichara foi encontrado dentro de uma mala na noite de segunda-feira (25) no município, distante cerca de 100 km do Rio.
A manicure Suzana do Carmo Oliveira, 22, confessou o crime.
Reprodução/Facebook/Comven Imobiliaria Imobiliaria |
João Felipe Eiras Santana Bichara foi encontrado morto |
"Não tem uma lógica matar uma criança de 6 anos de idade, a não ser atingir seus pais. Não tem motivo para rasgar roupa do morto, cortar e jogar no lixo. E, além disso, como se não bastasse, ainda ocultou o cadáver dentro de uma mala", afirmou o delegado, ao "RJ-TV".
O menino desapareceu após a manicure buscar a criança numa das mais tradicionais escolas da cidade, o Instituto de Educação Nossa Senhora Medianeira.
Em depoimento na 88ª DP, funcionários da escola disseram que uma mulher, que se identificou com a mãe da criança, ligou para o instituto dizendo que a madrinha de João Felipe iria ao local pegá-lo para fazer exames.
Horas depois, o corpo do garoto foi encontrado na casa de Suzana. Em depoimento na delegacia, ela disse que não agiu sozinha.
Segundo policiais, Suzana levou a criança para um hotel no centro da cidade, onde o teria sufocado com uma toalha.
Logo depois, a manicure deixou o hotel com a criança no colo e pegou um taxi. Policiais acreditam que o menino já estava morto. De acordo com o relato do taxista, João Felipe não se mexeu no trajeto até a casa de Suzana.
Em depoimento na delegacia, a manicure disse que pegou a criança na escola e foi embora de táxi. A família só soube que o garoto havia deixado o instituto uma hora depois, quando os policiais foram acionados.
Enquanto a polícia procurava a criança, a manicure foi para a casa dos pais do menino dizendo que queria ajudá-los. De acordo com a polícia, ela disse que ficaria no local para atender o telefone, caso os pais quisessem sair para procurar o garoto.
Após o corpo ser encontrado na casa dela, a mulher confessou o crime e foi presa.
Depois da confirmação da morte, moradores da cidade protestaram na noite de ontem na frente da delegacia.
Policiais trabalham com a possibilidade de vingança. A manicure deu várias versões sobre o motivo do crime. A família da criança é dona de uma imobiliária na região. O menino é neto do professor Heraldo Bichara, que já foi secretário de Educação da cidade.
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