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Amapá multa Anglo American em R$ 20 milhões por acidente
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DO VALOR
O Imap (Instituto do Meio Ambiente e de Ordenamento Territorial do Amapá), multou a empresa Anglo Ferrous Amapá Mineração, em R$ 20 milhões, após vistoria técnica realizada no porto de escoamento de minério no município de Santana.
Bombeiros encontram corpos de três desaparecidos no AP
Guindaste tira ferragens de píer para busca de desaparecidos
Na semana passada, um acidente no local resultou na morte de três operários e no desaparecimento de outros três. O auto de infração ambiental foi lavrado, devido, principalmente, às várias toneladas de minério de ferro que caíram no rio Amazonas.
O Imap estabeleceu como parâmetro para definição do valor da multa as informações do parecer técnico, que demonstram alterações sensíveis ao meio ambiente, o porte do empreendimento e a gravidade do dano conforme estabelece a legislação ambiental do Estado do Amapá.
A vistoria técnica, acompanhada por técnicos da Sema (Secretaria de Estado do Meio Ambiente) e pela Polícia Civil, atendeu a pedido do governador do Estado, Camilo Capiberibe (PSB), para que o acidente fosse investigado pelos órgãos estaduais. A polícia também investiga a responsabilidade criminal pelas mortes.
Diego Luiz/A Gazeta | ||
Desabamento de um porto deixa seis desaparecidos no Amapá |
DESABAMENTO
O píer flutuante, caminhões, guindastes e parte da área administrativa da empresa foram levados em um desmoronamento ocorrido na última quinta-feira (28).
Segundo a empresa, o acidente, que ocorreu por volta da 0h30, teria sido causado pela movimentação anormal de água no rio Amazonas --uma onda grande que atingiu a orla do rio, provocando o desabamento que acabou arrastando pessoas, instalações e equipamentos.
Já o diretor-presidente do Imap, Maurício de Souza, disse à Folha que estudos preliminares apontam que não há característica de uma onda para o acidente. "Precisamos levantar se houve uma ampliação da área aterrada", afirmou.
Portos de uma distribuidora de combustível e de passageiros também foram afetados pelo desmoronamento. Eles passam por vistoria da Marinha, que ainda não havia interditado a área.
Em nota, a Anglo informou que está tomando as providências para atendimento e apoio às famílias dos funcionários desaparecidos.
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