Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
28/05/2010 - 22h29

Pivô de morte de gerente de banco em SP e viúva são ouvidas por delegado

Publicidade

LUIZA PELLICANI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

Keyla Cristina Pereira Alves, mulher do empresário Ivan Edson Alves, que confessou o assassinato do gerente da Caixa Econômica Federal Adilson de Freitas, confirmou nesta sexta-feira à polícia que mantinha um caso com o gerente e disse que pretendia pedir o divórcio. A viúva Juliane Barbosa também depôs.

A informação é do delegado responsável pelo inquérito, Leandro Árabe.

O crime ocorreu na última terça (25), em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo). Freitas foi morto com nove tiros ao chegar ao trabalho.

De acordo com o delegado, Keyla telefonou para o gerente e avisou que havia conversado com o marido sobre o caso dos dois e que iria procurar um advogado. Ela afirmou, segundo Árabe, não saber que o marido tinha uma arma em casa.

Keyla contou ainda que, em momento algum, foi ameaçada pelo marido.

O delegado afirmou que as informações dadas em depoimento pelo casal são semelhantes e comprovam que o motivo do crime foi mesmo passional.

Já a viúva disse ao delegado que desconhecia a relação extraconjugal do marido e que o casal mantinha um bom relacionamento.

De acordo com o delegado, as investigações sobre o assassinato vão continuar. Pessoas próximas à família do gerente e funcionários do banco serão chamados para prestar depoimento.

"Depois de ouvir todo mundo vamos ver se precisamos ou não pedir uma medida cautelar contra o Ivan. A principio não existe essa necessidade", disse Árabe.

O acusado, que se apresentou à polícia dois dias após o crime e entregou a arma, vai responder ao processo em liberdade.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página