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09/06/2010 - 03h00

Finais do pôquer são tão vibrantes quanto as do futebol

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JAMES CIMINO
ENVIADO ESPECIAL A LIMA (PERU)

Pouco antes de o peruano Erick Cabrera ser eliminado da mesa final do LAPT (Latin American Poker Tour), a torcida gritava "Peru! Peru! Peru!" a cada lance vitorioso do patrício.

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Quando caiu, foi a vez de os argentinos gritarem o nome de Nacho Barbero, que só teve de administrar a larga vantagem contra o americano Ben Barrows, cujas fichas eram insuficientes para que vencesse. E como no pôquer a sorte existe, mas não é preponderante, Barrows entregou os pontos.

Mesmo assim, seus três amigos e únicos torcedores desfilavam pelo salão vestidos de Ursinho Puff, Tigrão e Mickey Mouse, tirando fotos e, vez ou outra, quando o americano fazia uma boa jogada, gritavam "USA!". Em alguns momentos, parecia um campeonato de truco, tamanha era a gritaria.

Mery Aguad, uma senhora comentarista que conseguia prever todos os lances, dizia: "Eu prefiro as finais de pôquer às de futebol. Somos uma família de jogadores. Vivo de renda, mas sempre joguei, meu pai sempre jogou, minha irmã é escritora e jogadora. Lá em casa todos são alguma coisa e jogadores."

Quem quiser conferir esse clima competitivo de um esporte que só faz crescer no Brasil e no mundo, poderá acompanhar a próxima etapa do LAPT, que acontecerá de 4 a 8 de agosto em Florianópolis (SC).

O torneio será em um resort e terá toda a constelação brasileira do pôquer, como os amigos Alex Gomes e André Akkari. "Nós somos muito companheiros e torcemos uns pelos outros, mas se o Akkari estiver em uma mesa e eu também, não tem esse negócio de amizade. Nesse caso eu torço é por mim", diz Gomes.

 

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