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10/06/2010 - 07h56

Justiça permite que padre de Franca (SP) fique calado em CPI da pedofilia

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DE RIBEIRÃO PRETO

Um pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do padre José Afonso Dé, 74, da paróquia São Vicente de Paulo, em Franca (400 km de São Paulo), que pretendia garantir o não comparecimento do religioso à CPI da Pedofilia, foi acolhido parcialmente pela Justiça.

O padre não poderá deixar de atender a convocação da CPI, mas a defesa conseguiu que ele permaneça em silêncio quando achar necessário.

Segundo o gabinete do senador Romeu Tuma (PTB-SP), vice-presidente da CPI, a data em que o padre será ouvido ainda não foi definida.

O advogado José Chiachiri Neto, que representa o pároco, disse que o padre não ficará em silêncio, mas que "só se manifestará de maneira que não afete o julgamento dele no Judiciário".

O padre Dé é acusado de suposta prática de crimes sexuais contra adolescentes que eram coroinhas. Ele nega as acusações.

Depoimentos

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pedofilia vai convocar 30 pessoas para depor como testemunhas sobre os supostos crimes sexuais cometidos pelo padre.

O padre é acusado de abusar de meninos com idades entre 13 e 16 anos. Ele foi indiciado por estupro de vulnerável e ato libidinoso mediante fraude. O padre nega as acusações, diz ser inocente e afirma que pode ter sido mal interpretado pelos jovens por ser "afetivo".

 

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