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21/07/2010 - 18h03

Noivo que fugiu do casamento com R$ 19 mil diz que foi pescar no interior de SP

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LUIZA PELLICANI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

O noivo que desapareceu na véspera do casamento, acusado de furtar R$ 19 mil da futura mulher, prestou depoimento na manhã desta quarta-feira no 3º Distrito Policial de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo). O noivo afirmou, em depoimento, que depois de uma discussão com a noiva foi pescar em um rancho em Ipuã (411 km de São Paulo).

O pedreiro Antônio Mondim, 47, tinha casamento marcado para o último sábado (17), às 10h, com a dona de casa Sueli de Lourdes Andrade Casarotti, 49, em um cartório. Ele disse aos policiais que estava sendo pressionado a casar e que no dia da fuga o casal teria discutido, pois a noiva não queria que os pais de Mondim participassem da cerimônia.

No dia do casamento, Sueli procurou a polícia para denunciar que, ao retornar de um salão de beleza, na sexta-feira, não encontrou o noivo em casa --eles moravam juntos havia quatro anos-- e nem R$ 19 mil em dinheiro.

Sueli disse que o dinheiro era herança do marido morto e seria aplicado em uma poupança conjunta após a oficialização do matrimônio. Mondim afirmou que era dono da metade do dinheiro e que ambos haviam combinado de utilizar o valor na viagem de lua de mel.

No depoimento, o noivo disse que quando estava fazendo a mala para a pescaria pegou o dinheiro acreditando ser apenas a sua parte.

Quanto ao carro e a moto que teriam sido furtados pelo pedreiro, segundo o que a noiva registrou no boletim de ocorrência, Mondim diz que os veículos também são dele. Ele afirmou que viajou com o carro e que a moto ficou com Sueli.

"Acho que ela se desesperou com o sumiço do noivo e fez o boletim de ocorrência. Ela se precipitou", disse o delegado Eurípedes da Silva Stuque.

A noiva era esperada na delegacia às 15h de hoje para prestar depoimento, porém, até as 17h10 não havia comparecido ao local.

Segundo o delegado Stuque, o casal fez um acordo sobre os bens que será registrado em cartório. "Abrimos o inquérito. Se constatar que foi um ato precipitado a noiva pode responder por falsa comunicação de crime", afirmou. A Folha não conseguiu ouvir o casal.

 

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