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05/08/2010 - 09h49

Corpo de jovem encontrado morto após ser levado por supostos PMs será enterrado hoje

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Será enterrado na manhã desta quinta-feira o corpo do adolescente Jonathan Felipe dos Santos. Ele foi morto a tiros e enterrado com as mãos amarradas. O corpo dele foi localizado na última terça (3) após ficar quatro dias desaparecido.

A cerimônia ocorre às 10h de hoje no Cemitério Recanto do Silêncio, em Itapecerica da Serra (na Grande São Paulo).

Câmeras de segurança da prefeitura da cidade gravaram, por volta das 13h de sexta (30), o momento em que Santos foi levado por dois homens. O adolescente havia ido ao centro de Itapecerica para acompanhar um tio.

Na fim da tarde de terça-feira (3), policiais encontraram o corpo de um homem na divisa entre o bairro de Parelheiros, no extremo sul da capital paulista, e Embu Guaçu (Grande São Paulo). Ontem, a mãe de Santos reconheceu o corpo, que tinha seis marcas de tiro no rosto e as mãos amarradas, como sendo de seu filho.

Segundo testemunhas, os homens que abordaram Santos na sexta-feira se apresentaram como policiais militares. Eles estavam à paisana.

A suspeita da Polícia Civil e da Corregedoria da PM é a de que Santos tivesse envolvimento com pequenos furtos em Itapecerica da Serra e, depois de tentar furtar o mini mercado de um policial militar, foi sequestrado e morto.

O cabo da Polícia Militar Vanderlei Aparecido Pedroso foi reconhecido fotograficamente por uma testemunha do sequestro do adolescente, no centro de Itapecerica da Serra (Grande São Paulo).

O policial também é investigado sob suspeita de ser um dos responsáveis por vender segurança privada aos comerciantes da região onde Santos foi sequestrado. A Polícia Civil e a Corregedoria da PM investigam a participação de ao menos quatro policiais no sequestro.

OUTRO LADO

Em nota, a Polícia Militar afirmou que 'até o momento, os indícios apresentados não identificam a participação de PMs na ocorrência' e que a Corregedoria permanece 'apurando os fatos e realizando diligências'.

O Comando Geral da PM foi questionado sobre quais medidas adotou contra Pedroso, mas não se manifestou até a noite desta quarta-feira. A reportagem também solicitou entrevista com o cabo Pedroso, mas a solicitações não foi atendida.

 

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