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12/08/2010 - 00h00

Jorge Nassar Pal­meira (1957 - 2010) - Procurava a engenharia de tudo

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FELIPE CARUSO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Para entender como funcionavam, Jorge Nassar Palmeira desmontava os brinquedos da irmã, Nadgela, quando eram crianças. Nem sempre, no entanto, conseguia montá-los novamente.

Leia sobre outras mortes

Curioso com a chegada do homem à Lua, em 69, fundou um clube de ciências com amigos, em Belém, para construir foguetes. Não voavam tão alto como os da TV, mas decolavam e pousavam segundo seus cálculos.

Ao deixar Belém e ir para Brasília para assumir a Diretoria de Produção e Comercialização da Eletronorte, em 1995, procurou entender o funcionamento da empresa.

Logo implementou um programa que reduziu custos, diminuiu perdas de material e aumentou o lucro e a motivação dos funcionários.

A metodologia usada ganhou prêmios internacionais e o seu sucesso o conduziu ao cargo de diretor-presidente da Eletronorte em 2008.

Descendente de libaneses, nasceu em Belém e, aos 16, já cursava engenharia eletrônica na Universidade Federal do Pará.

Em 1981, entrou na Eletronorte para testar equipamentos da hidrelétrica de Tucuruí (PA). No mesmo ano, casou-se com Shirley, com quem teve dois filhos.

Gostava de filmes de velho oeste americano e de ouvir os filhos tocarem violão. Nas festas de família, também tocava com eles, principalmente a música "Tears in Heaven", de Eric Clapton.

Morreu anteontem, aos 53, em Brasília, em decorrência de um câncer. Deixa a mulher e dois filhos. A missa de sétimo dia será na próxima segunda-feira. O local ainda não foi confirmado.

 

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