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Associação reúne-se para decidir diretrizes da greve dos médicos-residentes no RJ
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DIANA BRITO
DO RIO
A presidente da Amererj (Associação dos Médicos Residentes do Estado do Rio de Janeiro), Beatriz Costa, afirmou que iniciou às 18h15 desta terça-feira uma assembleia no hospital municipal Salgado Filho, no Méier, na zona norte do Rio, para decidir diretrizes da greve dos médicos-residentes no Estado.
Para Conselho, greve é ética desde que sejam mantidos atendimentos de emergência
Paralisação atinge cerca de 17 mil médicos-residentes em todo o país
Greve de residentes afeta 80 hospitais do Estado do Rio
Médicos-residentes entram em greve em todo o país
Contra greve, governo oferece reajuste de 20% para médicos-residentes
Também deve ser decidido o local da manifestação da próxima quinta-feira (19). Ela destacou que pelo menos 500 profissionais da categoria aderiram à greve em 80 hospitais da rede pública no Rio de Janeiro.
A associação reivindica reajuste de 38% da bolsa do residente, que é de R$ 6,60 a hora trabalhada. Além disso, os residentes pedem o pagamento da 13ª bolsa baseada na lei do estagiário, licença maternidade por seis meses e auxílios moradia e alimentação, além de melhoria das condições de formação.
"A área mais afetada é a do SUS (Sistema Único de Saúde) porque o atendimento é feito por cerca de 70% de médicos residentes. O atendimento também diminui no setor do ambulatório e das cirurgias eletivas. A emergência funciona normalmente", disse à Folha a presidente da Amererj.
Na manhã desta terça, os médicos residentes realizaram protestos em frente a vários hospitais do Estado como o HGB (Hospital Geral de Bonsucesso), Fundão e Inca (Instituto Nacional de Câncer). A greve da categoria também se estende por todo o país, por tempo indeterminado.
A Secretaria Estadual de Saúde informou em nota que, dos hospitais da rede estadual, apenas o Getúlio Vargas, na Penha (zona norte), e Saracuruna, em Duque de Caxias (Baixada Fluminense), contam com médicos residentes e que eles estão trabalhando normalmente. A Secretaria Municipal de Saúde e o Ministério da Saúde ainda não se posicionaram sobre a greve.
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