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Paulo Ernesto Tolle (1918 - 2010) - Criou o ITA e mudou o Senai
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FELIPE CARUSO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Em 1970, Paulo Ernesto Tolle queria se aposentar. Depois de uma vida de muito trabalho, dizia que viraria motorista da mulher, Katie, com quem se casou em 1938.
O desejo de continuar trabalhando com educação, porém, o levou aceitar o cargo de diretor do Senai, em SP, função que exerceu até 1992.
Nessas duas décadas, expandiu a rede, criou escolas técnicas e primou pela qualidade do ensino.
Vivia de novo a possibilidade de moldar um sistema de ensino, como havia feito no final dos anos 40, quando integrou a comissão de criação do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica).
Formado em direito pela Faculdade de Niterói (RJ) e com mestrado em direito aeronáutico, discutia com colegas as bases de um instituto sem similar no país à época.
Em 1951, mudou-se com a mulher e a filha, Vera, para a sede do ITA, em São José dos Campos (SP). Além de assessor jurídico e professor, ensinava os professores a dançar e levava as crianças para brincar. Em 1963, voltou a SP, cidade em que nascera.
Filho único de uma brasileira e um alemão que perdeu tudo com a desvalorização do marco, aprendeu inglês ouvindo as aulas de uma prima mais rica e francês com as amigas da mulher.
Foi presidente do Conselho Estadual de Educação, secretário municipal da Educação e depois do Estado e diretor vice-presidente da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado.
Morreu na quinta-feira (12), aos 91, em São Paulo. Deixa a filha. A missa de sétimo dia será amanhã, às 11h, na igreja S. José, em SP.
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