Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
26/08/2010 - 08h49

Tempo seco deixa reservas do país com menor nível desde 2002

Publicidade

CIRILO JUNIOR
DO RIO

A seca que atinge várias regiões baixou as reservas de água dos principais reservatórios do país. É o menor nível constatado para essa época desde 2002, ano posterior ao racionamento de energia.

Veja imagens do tempo seco em São Paulo
Saiba como cuidar da saúde durante o tempo seco
Umidificador, toalhas molhadas e baldes são opções para melhorar o ar
Ar seco deixa quatro regiões de São Paulo com clima de Saara
Prefeitura de SP pode suspender aulas caso umidade do ar atinja os 12%

No sistema Sudeste/Centro-Oeste (a medição enquadra as regiões), os reservatórios tinham 60,8% de suas capacidades ocupadas na última terça, segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico). Em 2002, no mesmo período, estavam preenchidos 57,4% do total.

Em relação ao ano passado, por exemplo, os reservatórios da região acumulam 17% menos água.

No Nordeste, a situação não é muito diferente. Com 58,3% dos reservatórios ocupados, o nível atual é o menor desde 2003. Naquele ano, apenas 35,4% dos reservatórios da região estavam preenchidos.

O fato de os reservatórios estarem mais vazios não traz de volta, em curto prazo, o fantasma do racionamento.

Jorge Araújo-24.ago.10/Folhapress
Vista do céu da cidade de São Paulo no fim da tarde; tempo continua seco em diversas capitais
Vista do céu da cidade de São Paulo no fim da tarde; umidade relativa do ar continua baixa em diversas capitais

De acordo com o ONS, haveria riscos se os reservatórios do Sudeste/ Centro-Oeste estivessem com menos de 23% de suas capacidades preenchidas. Era esse o nível observado em 2001, no auge do racionamento.

Para poupar os reservatórios, o ONS vem ampliando a produção de usinas termelétricas, mais poluentes que as hidrelétricas. Atualmente, a geração térmica representa 12,39% do total.

Na terça (24), o país registrou o segundo maior volume de geração termelétrica na temporada, com 6.984 megawatts (MW) médios, abaixo apenas dos 7.201 MW médios produzidos em 24 de junho.

A energia que vem das hidrelétricas, além de menos poluente, é mais barata. "As [usinas] térmicas são como cheque especial. A gente usa quando precisa, e tem que pagar mais caro", afirma o consultor Aloisio Vasconcelos, que presidiu a Eletrobras.

Editoria de Arte/Folhapress
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página