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Tempo seco deixa reservas do país com menor nível desde 2002
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CIRILO JUNIOR
DO RIO
A seca que atinge várias regiões baixou as reservas de água dos principais reservatórios do país. É o menor nível constatado para essa época desde 2002, ano posterior ao racionamento de energia.
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No sistema Sudeste/Centro-Oeste (a medição enquadra as regiões), os reservatórios tinham 60,8% de suas capacidades ocupadas na última terça, segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico). Em 2002, no mesmo período, estavam preenchidos 57,4% do total.
Em relação ao ano passado, por exemplo, os reservatórios da região acumulam 17% menos água.
No Nordeste, a situação não é muito diferente. Com 58,3% dos reservatórios ocupados, o nível atual é o menor desde 2003. Naquele ano, apenas 35,4% dos reservatórios da região estavam preenchidos.
O fato de os reservatórios estarem mais vazios não traz de volta, em curto prazo, o fantasma do racionamento.
Jorge Araújo-24.ago.10/Folhapress | ||
Vista do céu da cidade de São Paulo no fim da tarde; umidade relativa do ar continua baixa em diversas capitais |
De acordo com o ONS, haveria riscos se os reservatórios do Sudeste/ Centro-Oeste estivessem com menos de 23% de suas capacidades preenchidas. Era esse o nível observado em 2001, no auge do racionamento.
Para poupar os reservatórios, o ONS vem ampliando a produção de usinas termelétricas, mais poluentes que as hidrelétricas. Atualmente, a geração térmica representa 12,39% do total.
Na terça (24), o país registrou o segundo maior volume de geração termelétrica na temporada, com 6.984 megawatts (MW) médios, abaixo apenas dos 7.201 MW médios produzidos em 24 de junho.
A energia que vem das hidrelétricas, além de menos poluente, é mais barata. "As [usinas] térmicas são como cheque especial. A gente usa quando precisa, e tem que pagar mais caro", afirma o consultor Aloisio Vasconcelos, que presidiu a Eletrobras.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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