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13/09/2010 - 19h23

Maquinista de trem que bateu em ônibus presta depoimento em Americana (SP)

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MAURÍCIO SIMIONATO
DE CAMPINAS

O maquinista do trem que atingiu um ônibus com 28 passageiros na semana passada, em Americana (127 km de SP), Paulo Sérgio Mazzarotto, disse em depoimento à Polícia Civil nesta segunda-feira que os avisos luminosos e sonoros estavam acionados no momento do acidente, no dia 8. Nove pessoas morreram.

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O outro maquinista, Ícaro Muniz, responsável pela trem estava parado na linha férrea nas proximidades do local, também falou que os sinais estavam acionados.

Os depoimentos contradizem a versão dada pelo motorista do ônibus, Alonso de Carvalho, 51, que foi ouvido pelo delegado Claudiney Xavier na sexta-feira (10). O motorista continua internado no Hospital São Francisco e não corre risco de morrer. Ele alegou em seu depoimento, dado no hospital, que os avisos foram acionados quando o veículo já estava em cima do trilho.

O vigia Ivanildo Rodrigues do Nascimento, responsável por acionar as sinalizações, já havia declarado à polícia na semana passada que acionou o sinal sonoro por volta das 23h20, antes de o ônibus cruzar a linha férrea.

Após o acidente, Ministério Público Federal pediu uma fiscalização de linha férrea em Americana.

A Polícia Civil vai ouvir nesta semana testemunhas do acidente e passageiros do ônibus. O secretário dos Transportes de Americana, Jesuel Freitas, também será ouvido para esclarecer sobre a falta de cancela no cruzamento.

Um representante da ALL (América Latina Logística), responsável pelos trens, entregou nesta segunda-feira à polícia dados do computador de bordo dos trens.

A polícia aguarda um laudo do Instituto de Criminalística, de São Paulo, que deve ser entregue em 30 dias.

Duas mulheres ainda continuam internadas por causa do acidente. Elas não correm risco de morte. Ao todo, 15 pessoas ficaram feridas.

 

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